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Polícia Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 16:52 - A | A

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Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 16h:52 - A | A

SEPULCRO CAIADO

Empresário apagou arquivos para ocultar desvios no TJ, aponta polícia

Peritos encontraram 12 mensagens excluídas e 152 conversas com status "desconhecido" no celular de João Gustavo Ricci Volpato, além de intensa atividade no aparelho minutos antes da ação policial

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Análise feita no celular do empresário João Gustavo Ricci Volpato revelou 743 mensagens de bate-papo, incluindo WhatsApp. Dessas, 12 foram excluídas e 152 conversas estavam status "desconhecido", o que sugere possível ocultação intencional de evidências, segundo explicado pelo delegado Pablo Carneiro no inquérito policial da Operação Sepulcro Caiado. 

João Gustavo é apontado como o mentor intelectual e principal liderança da organização criminosa que saqueou R$ 21 milhões da Conta Única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A fraude é investigada pela Polícia Civil, âmbito da Operação Sepulcro Caiado.

Os peritos também encontraram 29 conversas entre João Gustavo e sua esposa Flávia Volpato, sendo a última registrada em 29 de julho de 2025, todas com conteúdo inacessível.

Além disso, registros de aplicativos demonstraram atividade intensa às 5h22 do dia 30 de julho, pouco tempo antes da ação policial ser irrompida.

O empresário também utilizou a câmera às 5h34. A hipótese é de que ele capturou evidências ou documentos na data. Com o achado, as autoridades concluíram João Gustavo tentou ocultar vestígios digitais do crime.

A prática fica evidenciada pela exclusão sistemática de conversas, particularmente aquelas com a esposa, além da presença de documentos financeiros substanciais no dispositivo, combinada com a atividade recente de aplicativos, sugere que o aparelho pode ter sido utilizado para documentar ou comunicar aspectos relevantes da investigação em curso.

O empresário foi preso por envolvimento no desvio milionário. Ele e outras 10 pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de capitais, uso de documento falso, patrocínio infiel, falsificação de documento, lavagem de capitais e organização criminosa.

LEIA MAIS: Saiba como compra negada em supermercado levou à descoberta de esquema milionário em MT

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