O delegado Guilherme Bertoli, que investiga o homicídio da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, afirmou que a jovem lutou até onde teve forças para escapar dos algozes.
Antes de ser enforcada até a morte com um cabo USB, Heloysa foi brutalmente agredida, sufocada e violentada sexualmente. Ela tentou se desvencilhar dos executores, mas não conseguiu. "Ela levou muita pancada. Apanhou muito. O olho dela nem abria", disse Bertoli.
A jovem foi amarrada pelos menores e sufocada por Gustavo Benedito Júnior Lara, filho do mandante do crime, o padrasto da menor, Benedito Anunciação de Santana. Depois de morta, foi jogada em um poço no bairro Ribeirão do Lipa, onde o corpo foi encontrado.
Mesmo não confessando participação no crime brutal, a Polícia Civil possui elementos robustos sobre o envolvimento de Benedito. Isso porque, ele utilizou um carro descaracterizado da Sistêmica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), onde ocupava cargo, para levar o filho e os menores até a casa onde Heloysa morava com a mãe, Suellen Alencastro, no bairro Morada do Ouro II.
Benedito foi o mentor intelectual do crime e imputa todas as ações ao filho e aos adolescentes. A motivação do crime, segundo o delegado, foi o ciúme e o controle que ele possuía em relação à Suellen.
Em depoimento, os menores negaram o estupro e disseram estarem com medo de represálias, já que os próprios bandidos repudiam crimes desta natureza.
Gustavo e Benedito estão presos e os adolescentes cumprem medida socioeducativa. O inquérito continua e a hipótese é de que pai e filho sejam indiciados por feminicídio, estupro, roubo majorado e lesão corporal grave/gravíssima.
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