Nesta semana, a morte do vendedor de joias Hudson da Silva, de 38 anos, em Sinop (500), chocou a população mato-grossense. O trabalhador foi morto por dois menores de idade, de 15 e 16 anos, depois de um programa sexual. No entanto, homicídios brutais cometidos por adolescentes em contextos de exploração sexual ou cometidos por garotos de programa não são novidade.
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Em Mato Grosso, alguns casos chocantes ganharam atenção da sociedade e da mídia. Em maio de 2024, o professor de matemática Celso Odinir Gomes, de 60 anos, desapareceu misteriosamente em Cuiabá.
Ele foi encontrado nu em uma região de mata nas proximidades do bairro Parque Atalaia na Capital. Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que Celso foi morto por um adolescente de 17 anos, depois de tentar aliciá-lo.
À polícia, os suspeitos relataram que praticaram o crime depois de uma discussão entre Celso e o menor, a quem ofereceu carona. O jovem reagiu negativamente à suposta tentativa de aliciamento por parte da vítima e o imobilizou, inicialmente com um golpe conhecido como “mata-leão”.
Apesar de ter desmaiado, Celso voltou a si e, em meio ao confronto, acabou sendo estrangulado pelo menor até a morte. Depois de cometer o crime, o menino contou com ajuda de um outro adolescente para ocultar o corpo. Os menores, acompanhados de dois adultos, pegaram o carro de Celso e foram beber em um bar após o homicídio.
A polícia conseguiu chegar até os culpados depois que eles tentaram utilizar o cartão da vítima. Os menores foram indiciados por indiciados por ato infracional análogo a homicídio e à ocultação de cadáver e cumprem medida socioeducativa.
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ASSESSOR PARLAMENTAR
Outro caso emblemático foi a morte do Wanderley Leandro do Nascimento Costa, ex-assessor do deputado estadual Wilson Santos (PSD). O assessor foi morto asfixiado por Richard Estaques Aguiar Conceição, o "Doti", com quem manteve um relacionamento, depois que Richard flagrou Wanderley oferecendo dinheiro para se relacionar sexualmente com o irmão, menor de idade.
O crime foi cometido por Richard e o comparsa Murilo Henrique Araújo de Souza. O corpo de Wanderley só foi encontrado em um lixão no Cinturão Verde após Murilo confessar o crime e indicar onde havia desovado o corpo.
“Wanderley era homossexual e matinha relação sexuais com menores. Ele oferecia dinheiro para esses adolescentes, cerca de R$ 100. Além disso, ele mantinha uma residência onde ele levava essas crianças, onde os abusos aconteciam. O local tinha videogame, televisão, que era um meio que ele utilizava para atrair essas crianças. Nessa casa, era onde ele mantinha relações sexuais com Richard, com quem teve um relacionamento durante 4 anos”, contou o delegado Hércules Batista Gonçalves, à época do crime.
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VÍDEO CASABLANCA
Em 2011, a Capital também ficou em polvorosa com a execução do empresário Martins Pompeu de Barros, de 48 anos, dono do Vídeo Casablanca. Ele foi encontrado morto na madrugada de 28 de abril daquele ano em uma vala na entrada do bairro Barreiro Branco, em Cuiabá.
A polícia descobriu que o empresário foi morto pela travesti Sandy e o companheiro dela após os dois tentaram aplicar o golpe conhecido como ‘boa noite, Cinderela’ em Martins para tentar roubar a caminhonete dele durante um programa sexual. Martins foi morto dentro de um motel pela dupla, que foi presa.
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