Um áudio gravado no momento da prisão de Jorlan Cristiano revela o empresário confessando o assassinato da transexual Mayla Martins, de 24 anos, no município de Lucas do Rio Verde (334 km de Cuiabá). O suspeito alegou que a vítima o chantageou e teria roubado sua empresa dias antes, quando foi confrontá-la.
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No áudio, ele fala que, dias antes, sua empresa foi assaltada e descobriu que Mayla teria cometido o crime. Enquanto trafegava de carro pela região, ele disse ter visto a transexual e decidiu abordá-la, chamando-a para dentro de seu carro e a levou até sua casa.
Na residência, ele começou a questionar a jovem sobre o porquê de ter cometido o roubo. Disse que a vítima teria debochado do homem sobre o suposto crime e proferiu ameaças. Ela teria dito a ele que, para sair da casa dele sem fazer escândalo nenhum ou chamar a polícia, Jorlan teria que dar a ela R$ 1 mil. Porém, ele negou, dizendo que nem tinha aquele dinheiro.
Em seguida, ele teria se distraído ao ir até a cozinha, quando supostamente Mayla teria pego uma faca de serra e partido para cima dele, chegando a vias de fato. O suspeito disse que conseguiu desarmar a vítima, derrubando-a no chão. Com medo da jovem conseguir pegar a faca novamente, ele se armou com ela e a agrediu.
“Finquei a faca nele, nem sei onde pegou, mas eu finquei. Vi que ele ainda tentou gritar. Daí, eu apertei com força até ficar mole. Daí, percebi que ele morreu. Até pensei em chamar a polícia, mas como eu já estava fudi... eu decide enrolar ele nesse plástico da piscina e jogar essa desgraça fora”, disse o empresário, conforme trecho do áudio.
Apesar da alegação de que a vítima teria roubado sua empresa, uma amiga próxima à Mayla contou que isso nunca aconteceu e que, na verdade, ambos tinham relação bem próxima e a vítima fazia serviços sexuais com o suspeito.
Ela ainda disse que a jovem teria parado de fazer os programas com o homem, e ele não aceitava, chegando a ficar obcecado pela transexual.
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SEGUE PRESO
Na última quarta-feira (17), o juiz Fábio Petengill, da 2º Vara Criminal de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá), manteve a prisão do empresário durante audiência de custódia.
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