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A cidade de Nova York teve problemas para organizar a votação para presidente, que acontece nesta terça-feira nos Estados Unidos. Mesmo em uma das regiões menos afetadas pelo furacão Sandy, Manhattan, foi possível ver longas filas pelas ruas, além de uma grave ocorrência: uma seção eleitoral ficou com todas suas urnas quebradas por cerca de três horas.
Como não poderia deixar de ser, isso causou uma longa fila no local. Houston, a coordenadora, estava desesperada durante a conversa com a reportagem do Terra. "Vamos rápido, porque senão aquela fila não anda". Segundo ela, não haverá duplicação de votos por causa do problema nas máquinas, mas o atraso pode fazer com que a votação acabe bem mais tarde - em Nova York o fim está previsto para as 21h locais (0h de Brasília).
A pressa de Houston era compreensível: os eleitores realmente estavam demorando um longo tempo pra voltar. Jennifer Hudd, 42 anos, por exemplo, estava indignada. "Não sei o que aconteceu e não quero saber, mas eu sempre votei aqui e nunca demorei meia hora. Hoje fiquei quase uma hora na fila", contou ela, após votar em Barack Obama. "Sou fã dele", admitiu.
A aposentada Megan Landstroom, 63 anos, estava mais tranquila. Ela não quis revelar em quem votou, mas, quando foi questionada se seu candidato merecia o esforço, ela mostrou orgulho por ter esperado quase uma hora na fila. "A democracia merece esse esforço. Eu sempre tenho que votar".
Apesar de Nova York ser um estado majoritariamente democrata, era possível encontrar eleitores de Mitt Romney em East Side Synagogue. "Eu votei no Obama nas eleições passadas, mas não gostei dele. Estamos em crise! Romney vai conseguir nos salvar", opinou Lucy Scott, 47 anos, que, assim como Monica, também teve que ir duas vezes à seção eleitoral para conseguir votar.
No quarteirão ao lado, havia outra longa fila para votar, na Universidade Hunter. De acordo com um policial que não quis se identificar, não houve problemas com urnas no local. Maggie Namaster, 33 anos, disse que costuma encontrar o mesmo cenário em todas eleições. "Hoje talvez esteja um pouco pior, não sei se tivemos problemas. Mas sempre vejo grandes filas aqui", contou.
As filas, no entnto, não eram uma regra para os eleitores americanos. Na Universidade John Clay, por exemplo, a tranquilidade dominava a votação. O estudante Ben Dummister, 25 anos, comemorou. "Acabei de votar no Obama e agora vou sair para correr. Vai dar tempo para fazer um treino legal", contou, já correndo direto para o Central Park.
Americanos vão às urnas
Os americanos escolhem nesta terça-feira seu presidente. O atual mandatário, o democrata Barack Obama, disputa a preferência dos eleitores com o republicano Mitt Romney. Diferente do Brasil, as eleições americanas são indiretas. O candidato mais votado em cada Estado leva todos os seus delegados. No fim, o candidato com maior número de delegados - e não de votos - sai vencedor. O Terra, maior empresa latino-americana de mídia digital, faz a cobertura completa das eleições presidenciais nos EUA e acompanha a apuração de votos em tempo real.
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