As mortes da jornalista americana Marie Colvin e do francês Rémi Ochlik --ocorridas na quarta-feira no bombardeio da cidade rebelde síria de Homs-- é um "assassinato", afirmou nesta quinta-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante uma viagem de campanha a Tourcoing.
"Aqueles que fizeram isso deveriam prestar contas", disse o presidente à imprensa em Tourcoing (norte), acrescentando: "Graças à globalização, não podemos mais assassinar em silêncio absoluto".
"Eu vi as imagens (...), há uma disposição em bombardear um lugar onde há jornalistas", prosseguiu.
O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, havia indicado na quarta-feira que a França considera o regime do ditador Bashar al-Assad responsável pela morte dos dois jornalistas. "Diante da urgência da situação, o regime de Damasco nos deve uma resposta, e será responsável por seus atos", disse.
"Isso mostra que agora já basta, esse regime deve sair. Não há razão alguma para que os sírios não tenham o direito de viver sua vida, de escolher seu destino livremente", considerou o chefe de Estado após o anúncio das mortes.
SÍRIA NEGA CULPA
O Ministério de Relações Exteriores sírio negou qualquer responsabilidade na morte de dois jornalistas estrangeiros na quarta-feira, já que eles se encontravam no país de forma ilegal, informou a agência oficial de notícias "Sana".
"Rejeitamos todas as declarações que sustentam que a Síria é responsável pela morte de jornalistas que se infiltraram no país por seu próprio risco e sem que as autoridades sírias tivessem conhecimento de sua entrada ou paradeiro", disse o porta-voz de Relações Exteriores em comunicado.
Segundo o Ministério, os jornalistas estrangeiros devem respeitar as leis sírias, assim como evitar entrar em território sírio ilegalmente para chegar a lugares "turbulentos e inseguros".
Colvin, que trabalhava para o "The Sunday Times", e Ochlik, para a revista "Paris Match", se encontravam em um edifício de Bab Amro que foi atingido pelos bombardeios, segundo informaram ativistas sírios à Agência Efe. Outros jornalistas teriam ficado feridos.
Os opositores sírios calculam que mais de 8.500 pessoas morreram pela repressão governamental desde o início dos protestos na Síria em março de 2011, enquanto o regime culpa supostos grupos terroristas da responsabilidade pela violência.
"Aqueles que fizeram isso deveriam prestar contas", disse o presidente à imprensa em Tourcoing (norte), acrescentando: "Graças à globalização, não podemos mais assassinar em silêncio absoluto".
"Eu vi as imagens (...), há uma disposição em bombardear um lugar onde há jornalistas", prosseguiu.
O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, havia indicado na quarta-feira que a França considera o regime do ditador Bashar al-Assad responsável pela morte dos dois jornalistas. "Diante da urgência da situação, o regime de Damasco nos deve uma resposta, e será responsável por seus atos", disse.
"Isso mostra que agora já basta, esse regime deve sair. Não há razão alguma para que os sírios não tenham o direito de viver sua vida, de escolher seu destino livremente", considerou o chefe de Estado após o anúncio das mortes.
SÍRIA NEGA CULPA
O Ministério de Relações Exteriores sírio negou qualquer responsabilidade na morte de dois jornalistas estrangeiros na quarta-feira, já que eles se encontravam no país de forma ilegal, informou a agência oficial de notícias "Sana".
"Rejeitamos todas as declarações que sustentam que a Síria é responsável pela morte de jornalistas que se infiltraram no país por seu próprio risco e sem que as autoridades sírias tivessem conhecimento de sua entrada ou paradeiro", disse o porta-voz de Relações Exteriores em comunicado.
Segundo o Ministério, os jornalistas estrangeiros devem respeitar as leis sírias, assim como evitar entrar em território sírio ilegalmente para chegar a lugares "turbulentos e inseguros".
Colvin, que trabalhava para o "The Sunday Times", e Ochlik, para a revista "Paris Match", se encontravam em um edifício de Bab Amro que foi atingido pelos bombardeios, segundo informaram ativistas sírios à Agência Efe. Outros jornalistas teriam ficado feridos.
Os opositores sírios calculam que mais de 8.500 pessoas morreram pela repressão governamental desde o início dos protestos na Síria em março de 2011, enquanto o regime culpa supostos grupos terroristas da responsabilidade pela violência.
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