Segundo a imprensa italiana, os agentes buscam o cofre pois poderiam ser encontrados nele documentos fundamentais para a reconstituição dos fatos ocorridos na sexta-feira em frente à ilha de Giglio. Além disso, o Grupo de Intervenção Especial (GIS, na sigla em italiano) da Polícia Militar tentará coletar os discos rígidos e o equipamento de informática da sala de comando do cruzeiro.
Durante a manhã desta quarta-feira os mergulhadores efetuaram uma série de imersões na região conhecida como Le Scole, a formação rochosa sobre a qual o Costa Concordia navegou e que abriu uma fenda de 70 metros em seu casco. Os mergulhadores tiraram fotografias e fizeram vídeos para verificar a rota seguida pelo navio para estabelecer com exatidão o ponto preciso do impacto contra as rochas.
Com a busca do cofre foram retomados os trabalhos no Costa Concordia, que tinham sido interrompidos a meio-dia (local) desta quarta-feira e que é provável que sejam suspensos durante toda a quinta se a ressaca prevista pelos serviços meteorológicos for confirmada.
NAUFRÁGIO
O cruzeiro Costa Concordia naufragou na última sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até a tarde de terça-feira, dia 17, 11 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.
O navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando houve a colisão, imediatamente começando a adernar. Houve pânico e reclamações de despreparo da tripulação. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi acusado de ter abandonado o navio. Ele disse que estava no comando, mas um áudio divulgado para a imprensa, em que há uma discussão entre ele e a Guarda Costeira, indica que o capitão já estava na costa no momento do resgate.
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