Com perspectiva de baixo crescimento e inflação de quase 42% anuais, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou cruzada contra a corrupção e repetiu ontem que, para efetivá-la, deseja "poderes especiais" da Assembleia Nacional.
Pela segunda vez nesta semana, Maduro fez referência aos "poderes especiais" e, dessa vez, disse que usará a prerrogativa para evitar "o suposto surgimento de uma "boliburguesia", ou burgueses do chavismo, o termo popularizado para falar dos que se enriqueceram nos anos Hugo Chávez (1999-2013).
Pela Constituição venezuelana, três quintos dos deputados podem aprovar a "lei habilitante", que dá ao Executivo a capacidade de legislar por decreto. Antecessor de Maduro, Chávez (1954-2013) usou a prerrogativa quatro vezes. O chavismo tem 98 das 165 cadeiras, mas analistas avaliam que não seria problema obter o último voto.
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PROSTITUIÇÃO GAY
Na Assembleia, chavistas mesclam acusações de corrupção com ataques à sexualidade do governador de Miranda e ex-candidato presidencial Henrique Capriles.
Na terça, chavistas exibiram fotos do diretor financeiro do gabinete de Capriles, Óscar López, vestido de mulher e abraçado a um homem em aparente festa privada enquanto o acusavam de usar "drogas" e promover "prostituição masculina". Maduro disse que essa "porcaria" terá de ser investigada.
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