A decisão é uma vitória para a empresa proprietária do WeChat, a gigante chinesa de tecnologia Tencent Holdings Ltd., e para a aliança dos usuários de WeChat dos EUA, organização sem fins lucrativos que entrou com a ação contra a administração Trump em agosto. O grupo, que afirmou não ser ligado à Tencent, disse reunir usuários que usam o WeChat para fins comerciais e pessoais.
Em seu pedido de 22 páginas, a juíza concordou com os argumentos de liberdade de expressão levantados pelos grupos de usuários, dizendo estar convencida de que "não há plataformas ou aplicativos substitutos viáveis para a comunidade de língua chinesa e sino-americana". "O WeChat é efetivamente o único meio de comunicação para muitos na comunidade, não apenas porque a China proíbe outros aplicativos, mas também porque os falantes de chinês com proficiência limitada em inglês não têm opções além do WeChat", disse ela no pedido.
O aplicativo móvel, que tem 19 milhões de usuários regulares nos EUA e mais de 1,2 bilhão no mundo, permite enviar mensagens, fazer chamadas e transferir dinheiro. Também funciona como mídia social e é amplamente utilizado por empresas na China - incluindo empresas dos EUA que operam lá - para comunicações empresariais e marketing.
O governo norte-americano afirma que os dados coletados pelo WeChat de usuários dos EUA podem ser compartilhados com o governo chinês. A empresa discorda, dizendo que "incorpora os mais altos padrões de privacidade do usuário e segurança de dados". A juíza Laurel Beeler afirmou que, embora as preocupações do governo sobre as ameaças à segurança nacional sejam significativas, "as evidências específicas sobre o WeChat são modestas". Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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