A visita de Estado faz parte de um esforço do governo britânico para estreitar relações com Trump, um presidente americano que sinalizou ceticismo a atual ordem mundial, forjada no período que sucedeu a 2ª Guerra Mundial.
O fato do republicano ter sido convidado ao Reino Unido para uma segunda visita de Estado - após sua primeira em 2019 - é em si um raro gesto diplomático que nenhum outro presidente americano desfrutou.
O casal Trump viajou de helicóptero de Londres para Windsor e foi recebido pelo Rei Charles III. Trump e Charles foram transportados em uma carruagem puxada por cavalos pela propriedade de Windsor enquanto a Rainha Camilla e a primeira-dama seguiam em uma carruagem separada.
O jantar de Estado no Castelo de Windsor deve ocorrer na noite desta quarta-feira. Vários oficiais, amigos e aliados de Trump viajaram para o Reino Unido para participar do evento.
Antes de o banquete começar, espera-se que Trump visite a Capela de São Jorge para colocar uma coroa de flores no túmulo da Rainha Elizabeth II.
O presidente norte-americano deve passar a noite no Castelo de Windsor antes de o presidente se encontrar com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na quinta-feira, 18.
"Minha relação é muito boa com o Reino Unido, e Charles, como vocês sabem, que agora é Rei, é meu amigo", disse Trump na terça-feira, 17, antes de partir para o Reino Unido. "E é a primeira vez que isso acontece, onde alguém foi homenageado duas vezes, então é uma grande honra."
O dia de pompa, o ponto alto da segunda visita de Estado de Trump ao Reino Unido, foi planejado em uma escala feita para impressionar o presidente apaixonado por grandiosidade e envolveu cerca de 120 cavalos e 1.300 tropas, incluindo a maior guarda de honra na memória viva.
Honraria
A estratégia do Reino Unido é usar o prestígio da realeza britânica, que faz com que presidentes e primeiros-ministros desejem um convite para se juntar a eles, para bajular Trump e melhorar a relação com Washington.
Trump deve almoçar em Windsor e realizar uma visita a uma exposição de documentos e obras de arte ilustrando os laços entre o Reino Unido e os EUA, antes de um banquete de Estado.
Tiaras e medalhas estarão em exibição durante o jantar, que reunirá 160 convidados ao redor de uma mesa de mogno de 50 metros de comprimento, posta com prata de 200 anos para homenagear o presidente. Charles III fará um discurso, então o rei e o presidente oferecerão brindes.
Reunião com Starmer
Na quinta-feira, 18, Trump irá viajar até Chequers, a propriedade rural do primeiro-ministro, na quinta-feira para se reunir com Keir Starmer.
Os dois líderes devem assinar um novo acordo de tecnologia e Trump deseja anunciar investimentos de empresas britânicas nos EUA. A guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza também estarão na agenda dos dois líderes.
O caso Epstein também deve marcar a visita de Trump. Na terça-feira, o grupo Led By Donkeys projetou uma imagem de Trump e Jeffrey Epstein em uma torre no Castelo de Windsor, um lembrete da relação do presidente com o falecido financista e abusador sexual americano. A polícia disse que prendeu quatro pessoas pelo ato.
Além disso, Starmer demitiu seu embaixador em Washington, Peter Mandelson, na semana passada, por conta de laços com Epstein. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
(Com Agência Estado)
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