Brown chegou a ser condenado a cinco anos de prisão por roubo com arma perigosa no condado de Mecklenburg.
Já no início deste ano, ele foi preso por ligar repetidamente para o número de emergência de um hospital e alegar que pessoas tentavam controlá-lo, mas foi liberado sem pagar fiança.
O homem foi diagnosticado com esquizofrenia. Sua mãe disse à uma emissora local que tentou uma internação psiquiátrica compulsória neste ano, depois que ele se tornou violento em casa, mas não conseguiu efetivá-la.
Um juiz chegou a determinar que ele realizasse um exame psicológico, a pedido de seu defensor público, para avaliar se ele tinha condições de contribuir para sua própria defesa. No entanto, o procedimento nunca foi realizado.
No dia 22 de agosto, Brown atacou Iryna após ela entrar no trem e sentar-se à frente dele. Eles não parecem interagir antes do homem sacar um canivete, levantar-se e golpeá-la no pescoço.
Ele foi acusado de homicídio em um sistema de transporte de massa, crime que pode resultar em prisão perpétua ou pena de morte.
O procurador dos EUA para o distrito oeste da Carolina do Norte, Russ Ferguson, disse que outras acusações podem ser apresentadas conforme a investigação avança. O processo federal correrá em paralelo ao processo estadual que acusa Brown de homicídio em primeiro grau.
A pena de morte também é uma possível punição para condenados por homicídio em primeiro grau na Carolina do Norte. No entanto, o Estado não realiza uma execução desde 2006. Disputas legais sobre o uso de drogas letais e a exigência da presença de um médico nas execuções ajudaram a atrasar os processos.
O caso tornou-se o mais recente ponto de tensão no debate sobre se cidades como Charlotte estão lidando de forma adequada com o crime violento, doenças mentais e a segurança no transporte público. O governo Trump afirma que o assassinato mostra como líderes locais, juízes e políticas em cidades administradas por democratas estão falhando em proteger os moradores contra crimes violentos.
(Com Agência Estado)
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