O vereador Neiriberto Erthal (PSC) solicitou à Câmara de Querência (a 755 km de Cuiabá) um afastamento temporário de 60 dias para realizar um tratamento para esquizofrenia paranóide. O laudo, que foi assinado por um médico psiquitra, foi encaminhado no último dia 1º de abril. O parlamentar foi preso no dia 24 de março, três dias depois de ter sacado uma arma e apontado para o colega de parlamento, Edmar Lucio Batista, durante sessão na Câmara.
Atualmente, o vereador está preso na Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP).
Durante audiência de custódia realizada na última sexta-feira, o juiz Jeverson Luiz Quintieri considerou as condições de parlamentar e policial da reserva para determinar a unidade em que Neiriberto Erthal, conhecido como professor Neiriberto, ficaria preso.
O pedido de prisão foi representado pelo delegado da Polícia Civil em Querência, Rogério Gomes Rocha, que instaurou um inquérito para apurar os crimes de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e ameaça, supostamente cometidos pelo suspeito.
ENTENDA O CASO
O episódio aconteceu durante uma sessão ordinária da Câmara Municipal de Querência no dia 21 de março. Imagens do circuito interno de segurança mostram o momento em que Neiriberto sacou a arma, apontou na direção do colega e causou pânico nas pessoas que participavam da sessão. O parlamentar foi contido por um policial militar que também estava presente.
A discussão teria começado após o debate sobre um projeto que quer aumentar as vagas de vereadores de nove para 11 e, também, projeto que dispõe sobre criação do décimo terceiro e férias renumeradas ao prefeito, vice, vereador e secretários do município. Edmar se colocou contra os projetos.
Depois da confusão, as partes foram encaminhadas à delegacia para registro da ocorrência. O vereador vítima (Edmar) não manifestou interesse de representar contra o colega.
PEDIDO DE CASSAÇÃO
Na quarta-feira (23) foi protocolado o pedido de cassação do mandato do vereador Professor Neiriberto, por decoro parlamentar. O documento é assinado pelo servidor público Juliano Rafael Teixeira em conjunto com o deputado Ulysses Moraes (UB).
Em entrevista ao HNT, o presidente da Casa, Telmo Brito (PDT), havia afirmado que aguardava somente uma denúncia oficializada para dar início à Comissão Processante de Inquérito para apurar, analisar áudios, vídeos e abrir espaço para o vereador se defender sobre o ocorrido.
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