O Tribunal de Justiça concedeu prisão domiciliar a uma mulher presa e já denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) pela suspeita de envolvimento com tráfico de drogas, sequestro e ainda de integrar a organização criminosa Comando Vermelho (CV).
A medida, concedida pela Primeira Câmara Criminal, foi autorizada em caráter excepcional, uma vez que, a acusada R.D.S.L é mãe de duas meninas gêmeas de apenas 10 anos de idade, o que é autorizado pelo Código de Processo Penal. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (30) no Diário da Justiça.
De acordo com o voto do desembargador Orlando Perri, que veio a ser acompanhado pelos desembargadores Paulo da Cunha e Marcos Machado, a acusada deverá permanecer em prisão domiciliar 24h por dia sendo proibida de receber pessoas de reputação duvidosa sob pena de ter o benefício revogado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a acusada R.D.S.L orquestrou o sequestro de uma adolescente que defendia em seus perfis nas redes sociais o PCC (Primeiro Comando da Capital) e tecia críticas ao CV, ambas organizações criminosas e tidas como rivais.
A acusada foi responsável em atrair a vítima até sua residência e avisar os demais integrantes da facção que a menor já se encontrava no local. A partir daí, a adolescente foi sequestrada e mantida em um cativeiro que veio a ser descoberto depois pela Polícia Civil.
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