Domingo, 01 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,73
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,73
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

Justiça Sexta-feira, 10 de Março de 2023, 15:52 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 10 de Março de 2023, 15h:52 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Suspeitos de abusar e torturar agente penal durante curso do GIR são afastados das funções

De acordo com a agente, tudo aconteceu no dia 3 março, no Curso de Intervenção em Recinto Carcerário aplicado pelo Grupo de Intervenção Carcerária

THIAGO STOFEL
Da Redação

A Justiça determinou, nesta quinta-feira (9), o afastamento de cinco integrantes da Polícia Penal de Mato Grosso, quatro deles do curso de Grupo de Intervenção Rápida (GIR) - Marcos Benigno Monteiro, Gilberto de Almeida Sales, Ivando Lembranzi, Kleber Féliz da Silva -, além do policial José Gomes, suspeito de importunação sexual da vítima. Todos são suspeitos de abusar e torturar uma agente penal durante a realização do curso. O caso corre em segredo de justiça.

LEIA MAIS: Instrutores do GIR são denunciados por torturar policial penal durante curso na PCE

A vítima, em entrevista para a TV Centro América, disse que tudo ocorreu no dia 3 de março, durante o Curso de Intervenção em Recinto Carcerário aplicado pelo GIR. “Me torturaram o tempo todo, me jogaram gás no meu rosto o tempo todo, jogaram espuma, mais de dois vidros em mim, meu corpo inteiro, queimaram meu rosto, a minha boca”, disse a reportagem.

A mulher acredita que os atos ocorreram por causa de uma denúncia, em que ela acusa um colega de trabalho de importunação sexual. “A intenção era saber sobre o meu depoimento do boletim de ocorrência que é sigiloso. Não disse, eu me calei”. Após isso, ela voltou a sofrer violência.

Em um dos casos, ela descreve que os agentes a vendaram e a levaram para outra sala, onde ocorreram novas agressões. Segundo a vítima, dentro da sala, os envolvidos a teriam questionado sobre o porquê ela tinha feito a denúncia. Ela se defendeu dizendo que ele a estava observando pelada pela janela do alojamento. Mesmo assim, os colegas não aceitaram a resposta e a culparam de deixar a janela aberta propositalmente.

Os integrantes do GIR denunciados pela mulher foram presos em flagrante, liberados no mesmo dia e tiveram os celulares apreendidos. Agora, respondem ao inquérito por lesão corporal, coação no curso do processo, cárcere privado e tortura.

“Eu espero que a Justiça seja feita, que os culpados, que inibiram o caso de ir pra frente, que sejam responsabilizados, porque tudo aconteceu comigo porque houve uma impunidade num período aí de 3 meses. Se não tivesse tido a impunidade, as coisas não teriam chegado a esse no nível que chegou”, finaliza.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros