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Polícia Domingo, 05 de Março de 2023, 13:22 - A | A

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Domingo, 05 de Março de 2023, 13h:22 - A | A

CURSO SUSPENSO

Instrutores do GIR são denunciados por torturar policial penal durante curso na PCE

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os quatro professores do curso após episódios de tortura na Capital

CLARYSSA AMORIM
Da redação

Quatro coordenadores do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) estão sendo investigados após denúncia de tortura contra uma policial penal durante o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC-MT), na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. 

Segundo a denúncia registrada na sexta-feira(3), a vítima foi torturada em vários momentos do curso pelos agentes, sendo que os outros alunos não eram tratados da mesma maneira. Conforme relatos da mulher, as torturas começaram depois de registrar boletim de ocorrência contra um colega por importunação sexual no interior da Penitenciária Central do Estado (PCE).

No boletim consta que foram vários episódios de tortura dos professores contra a agente carcerária, como jogar gás lacrimogêneo nos olhos e boca, jogar comida azeda no chão para comer, pressionando-a para bater o sino e desistir do curso, além de ouvir frases: "seu lugar é na cozinha lavando vasilha".

A policial penal narrou uma das torturas, onde detalhou momento de sufocamento com gás lacrimogêneo. Aconreceu que, a vítima trocava de roupa dentro de uma, barraca, quando os agentes teriam lançado anilhas de gás e fechado o zíper. Sem conseguir respirar, ela foi sair e mais uma vez pressionaram: "aqui não é lugar de mulher, toca o sino". Outra situação foi quando colocaram a agente em uma sala escura, tiraram o gorro e questionaram: "Você quer prender seu irmão de farda? Conta o que você registrou no boletim de ocorrência”.

Em nota, a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp) informou que o curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal foi suspenso e que a Polícia Civil já ouviu duas pessoas.

Denúncia de importunação sexual

O boletim foi registrado pela a agente penal em dezembro do ano passado. À polícia, ela contou que um "colega" teria tentado vê-la nua dentro da PCE. 

Segundo a vítima, ela estava trocando de roupa no alojamento e viu um rosto na janela e gritou socorro. Porém, o autor não foi localizado por outros colegas naquele momento. 

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