O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, concedeu habeas corpus ao conselheiro afastado do Tribunal de Contas (TCEMT), Waldir Júlio Teis em decisão publicada nesta sexta-feira (31).
Conforme a defesa patrocinada por Diógenes Curado, Teis pertence ao grupo de risco da Covid-19 por ter 66 anos e outras comorbidades. Ele está em uma área reservada para presos com prerrogativa, no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), anexo ao antigo Presídio Carumbé.
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Waldir Teis foi preso no dia 1º de julho pela Polícia Federal, suspeito de ter embaraçado a investigação de infração penal, no âmbito da Operação Ararath, deflagrada pela polícia judiciária da União.
A prisão dele acontece um dia após ele ser denunciado pela Ministério Público Federal (MPF). A queixa descreve a tentativa do conselheiro afastado do TCE de embaraçar a atividade da polícia judiciária que, em 17 de junho, cumpria mandados de busca e apreensão em um escritório em Cuiabá, durante a 16ª fase da Ararath- denominada Operação Gerion.
De acordo com MPF, ao notar que os policiais se concentravam em uma segunda sala, Teis recolheu uma série de talões de cheques com cifras milionárias e outras folhas assinadas mas sem preenchimento do valor, que estavam em sala ainda não analisada pelas autoridades. Mas acabou sendo flagrado, e o material, que havia sido jogado numa lixeira, foi recolhido.
Flagrado jogando cheques em lixeira
Em seguida, Waldir começa a descer as escadas do prédio de maneira acelerada. Porém, o agente se mantém na “perseguição” para tentar ver quais os próximos passos do conselheiro.
Ao chegar ao que parece ser um subsolo, o conselheiro para em frente ao elevador da entrada de serviço, tira alguns papeis do bolso e os coloca em uma lixeira. Nas imagens, é possível ver que o conselheiro não havia percebido que estava sendo acompanhado.
Na sequência, Teis é “abordado” pelo policial que começa a fazer questionamentos ao conselheiro. Logo após, o agente abre a lixeira e começa a fazer gravações com um celular. Enquanto isso, Teis estende o braço e se apoia na parede do elevador, desolado.
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Cuiabano 01/08/2020
Quem corre risco é a sociedade, que é dilapidada por esses gatunos do Erário Público.
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