As iniciativas de proteção à mulher desenvolvidas em Cuiabá foram apresentadas nesta quarta-feira (10) durante o II Encontro das Redes de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa conduziu o painel “A constituição da Rede de Enfrentamento de Cuiabá: Fluxograma, Guia e Atuação”, no qual detalhou ações implementadas na capital.
O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), tem como objetivo fortalecer estratégias de prevenção e combate à violência contra a mulher, além de promover a troca de experiências entre as Redes de diferentes regiões do estado. A proposta é avançar na padronização de fluxos e procedimentos, ampliando a efetividade do atendimento.
Entre as iniciativas apresentadas, estão projetos voltados à conscientização, capacitação profissional, geração de renda e oferta de serviços jurídicos e de cidadania. A magistrada citou ações como o Comitê para Análise dos Feminicídios, Projeto Hora da Oportunidade, Virando a Página, Mulheres em Defesa e Empodera Mulher.
Segundo Ana Graziela, a Rede de Enfrentamento de Cuiabá foi efetivamente implementada em 2020 e, desde então, tem fortalecido vínculos entre as participantes, contribuindo para apoio mútuo e maior integração entre serviços.
O painel contou também com a participação do juiz Marcos Terêncio Agostinho Pires, da juíza Djéssica Giseli Kuntszer e da juíza Maria Mazarelo Farias Pinto. Para Maria Mazarelo, o encontro favorece o compartilhamento de práticas e amplia a motivação das equipes envolvidas. Djéssica destacou que o trabalho integrado é essencial e depende da atuação conjunta de instituições e sociedade.
As Redes de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar são coordenadas pela Cemulher-MT, sob liderança da desembargadora Maria Erotides Kneip. Atualmente, 96 Redes estão em funcionamento no estado, reunindo órgãos e profissionais para oferecer acolhimento, proteção e respostas rápidas em casos de violência de gênero.
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