Os servidores da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes) definiram, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (7), que vão ingressar na Justiça propondo um dissídio coletivo contra o Estado para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%.
A reunião entre os servidores ocorreu na Assembleia Legislativa (ALMT), onde o movimento grevista se concentrou durante toda esta terça.
“Tivemos aprovação maciça pelo dissídio. Houve apenas seis abstenções e o documento já está sendo elaborado para que possamos acionar a Justiça e buscar o pagamento da recomposição”, disse o presidente do Sindes, Adolfo Grassi.
A categoria determinou por ingressar com a ação após ver frustradas as tentativas de negociação com o governo do Estado. Eles cobram a revisão de 11,28%, referente à inflação de 2015, que deveria ter sido repassada aos servidores no folha de maio.
Contudo, na última reunião com o secretário de Gestão, Julio Modesto, o Executivo ofereceu aos servidores a recomposição de 6%, divididos em três parcelas iguais, a serem pagas em setembro, janeiro e março. A oferta foi recusada pelos servidores, que decidiram manter greve por tempo indeterminado.
Na última semana o Estado ingressou com ação de ilegalidade de greve contra as categorias de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. As três já foram julgadas procedentes pelo Tribunal de Justiça, mas apenas os delegados da Polícia Civil suspenderam a greve até o momento.
Incluídas na ação contra os servidores da Segurança, as associações que representam policiais e bombeiros militares de Mato Grosso também decidiram processar o Estado, mas por suposta calúnia, alegando que a petição apresentada pela equipe jurídica do Executivo afirma que os militares estavam em greve, o que não pode ocorrer por lei.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.