Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 1,87%, a US$ 4469,40 por onça-troy. Já a prata para março avançou 1,59%, a US$ 68,565 por onça-troy. Já a platina para janeiro saltou 3,50% e fechou a US$ 2089,40 por onça-troy, depois de tocar máxima de US$ 2128,00.
O movimento foi sustentado principalmente pelo aumento das incertezas no cenário internacional. Em relatório, o analista Milad Azar, da XTB MENA, afirmou que "as tensões geopolíticas permanecem como um pilar-chave de sustentação" para o ouro. Segundo ele, "os atritos entre os Estados Unidos e a Venezuela podem continuar a se intensificar", após a apreensão de um segundo navio petroleiro nas proximidades do país sul-americano.
Além disso, Azar destacou que persistem focos de tensão em outras regiões, como no Oriente Médio, no Leste Europeu e na relação entre China e Japão, o que tende a reforçar a atratividade do ouro como ativo de proteção em períodos de maior instabilidade. Nesse ambiente, investidores costumam migrar de mercados acionários para metais preciosos, em busca de preservação de valor, diz.
O noticiário do fim de semana também contribuiu para elevar a cautela. O governo dos EUA intensificou ações contra o transporte de petróleo ligado à Venezuela, após o presidente Donald Trump sinalizar que Washington impediria a circulação de cargas de óleo sancionado. Paralelamente, operações militares americanas contra alvos na Síria e relatos de um ataque fatal contra um general russo em Moscou, além de novo confrontos entre Ucrânia e Rússia, adicionaram novas camadas de incerteza ao mercado global. Trump ainda provocou reação de Dinamarca e Groenlândia ao nomear um enviado especial à região, que prometeu "tornar a Groenlândia parte dos EUA."
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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