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Economia Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2025, 17:30 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2025, 17h:30 - A | A

ONS vê risco de excedente de energia e pode cortar geração de pequenas usinas no Natal

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vislumbra a possibilidade de ter de solicitar que distribuidoras de energia elétrica cortem a geração de usinas conectadas diretamente em suas redes, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas a biomassa, eólicas e solares de pequeno porte, no dia de Natal, 25 de dezembro.

Técnicos do ONS indicaram um "sinal amarelo" a respeito dessa possibilidade, o correspondente ao "estado de atenção", para essa medida, que corresponderia ao primeiro acionamento do Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição. A confirmação sobre o acionamento, ou não, será feita apenas no dia 24.

O plano foi desenhado nos últimos meses, como alternativa adicional para dar maior segurança à operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e garantir o suprimento de eletricidade, em meio a um cenário de excesso de oferta de energia no País.

A medida deve ser acionada especificamente em situações em que o Operador antecipe um esgotamento das opções de gestão junto às usinas de geração centralizada, como as grandes usinas eólicas, solares e hidrelétricas.

O plano foi desenhado depois de o ONS ficar sem opções, em 10 de agosto, dia dos pais. Na ocasião, havia baixa demanda por eletricidade combinada com boa condição de geração renovável, fazendo com que a oferta superasse significativamente o consumo, em especial no meio do dia, quando a geração solar é mais intensa. Isso exigiu intervenções operacionais severas por parte do ONS. Entre as 13h e às 13h30, o ONS teve de reduzir a geração hidráulica e ainda cortar 98,5% do potencial de geração das fontes eólica e solar centralizada para manter o equilíbrio do sistema.

Desde então a preocupação do ONS e no Ministério de Minas e Energia passou a ser com o comportamento da carga e as manobras possíveis nas festividades de fim de ano, já que nessa época muitas empresas dão férias coletivas e o consumo em indústrias e empresas cai muito, mas as usinas, em particular eólicas e solares, seguem produzindo energia conforme a disponibilidade dos recursos naturais de irradiação solar e vento.

Atualmente, o ONS considera maior probabilidade de acionamento do plano apenas no dia 25. Para os dias 24, 26 e 28, o risco é considerado baixo (sinal verde). A situação da semana de ano-novo também deverá se avaliada com atenção.

Política Operativa

O ONS também informou que tem buscado uma operação das hidrelétricas que favoreça a maior flexibilidade do sistema. Neste sentido, a defluência da usina de Jupiá foi minimizada, de forma a reduzir a chamada inflexibilidade (volume mínimo que a hidrelétrica deve gerar). Também tem sido feita a redução do reservatório de Pimental, em Belo Monte, para diminuir a disponibilidade de geração da hidrelétrica no Natal.

Carga de energia deve crescer 1,6% em janeiro de 2026

A carga de energia elétrica no País deve alcançar 84.582 megawatts médios (MWmed) em janeiro de 2026, alta de 1,6% na comparação com igual mês deste ano, informou nesta segunda-feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) para o mês que vem.

Não houve alteração na projeção em relação à previsão de carga incluída no Planejamento Anual da Operação Energética (PLAN) 2026 a 2030, divulgado pelo ONS, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no início do mês. Segundo técnicos do ONS, não foi identificada qualquer mudança de premissa, ou necessidade de revisitar o que foi indicado no PLAN.

No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de consumo do País, a carga deve alcançar 46.612 MWmed, queda de 1,1% em relação ao registrado em janeiro de 2025. Segundo os especialistas, o recuo reflete as temperaturas "não tão elevadas" previstas para o mês que vem, na comparação com as verificadas em janeiro passado.

No Sul, a carga deve ficar em 15.097 MWmed, praticamente estável (-0,1%) em relação ao anotado no mesmo mês deste ano.

No Nordeste, a previsão é chegar a 14.341 Mwmed em janeiro, com alta anual de 7,0%.

Já no Norte, a carga deve alcançar 8.532 MWméd, aumento de 11,5% frente ao observado em janeiro do ano passado. A forte expansão reflete o crescimento da demanda de um grande consumidor industrial, além da interligação com Roraima, que até poucos meses atrás era um sistema isolado, e portanto não era contabilizado na previsão.

Fevereiro

Também não houve ajustes na previsão de carga para fevereiro. O ONS segue estimando uma carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) de 89.158 MWmed, baixa de 0,1% frente o reportado no mesmo mês de 2025. Técnicos lembraram que fevereiro do ano passado registrou carga recorde, devido à ondas de calor.

No Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve chegar a 89.158, também com recuo de 0,1% na comparação anual. No Sul, a previsão é de 15.869 MWmed, queda de 5,6% frente fevereiro de 2025. No Nordeste, a carga deve alcançar 14.510 MWmed, alta de 6,5%, enquanto no Norte, chegará a 8.549 Mwmed, avanço de 10,8%.

(Com Agência Estado)

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