Preso durante a 10ª fase da 'Operação Lesa Pátria', nesta quarta-feira (25), José Carlos da Silva trabalhava como assessor do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). A exoneração do servidor comissionado foi assinada no dia 9 de janeiro, um dia depois dos atos antidemocráticos investigados pela Polícia Federal. De acordo com dados da Assembleia Legislativa, José Carlos recebia, à época, remuneração mensal de R$ 1.263,00.
José Carlos da Silva também foi um dos financiadores da campanha de Cattani à AL. Segundo a prestação de contas apresentada pelo parlamentar à Justiça Eleitoral, José Carlos contribuiu para o projeto com a cessão de um imóvel avaliado em R$ 15 mil.
O local, que fica na avenida Archimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer, em Cuiabá, teria servido de comitê para a campanha do deputado bolsonarista. José Carlos da Silva já foi presidente do bairro e concorreu a vereador na Capital por duas vezes.
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José Carlos da Silva é investigado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
Ao HNT, o deputado Gilberto Cattani elogiou os trabalhos prestados por José Carlos da Silva durante a passagem pelo gabinete e negou que a exoneração esteja ligada aos atos antidemocráticos. Segundo Cattani, José avisou que ia viajar e pediu a exoneração do cargo.
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jorge luiz Sganzerla 26/10/2023
O maior erro dos milicos de 64 foi não ter dizimado todos comunas, os que se salvaram proliferaram como vermes e estão como vampiros sugando tudo quem tem nesse país que logo será pior que Zimbabue. FATAL.
1 comentários