“Não havendo identidade entre as matérias, não há que se falar em cabimento da medida verbalizada pelo Estado, razão porque, não conheço da reclamação aviada, porque inexiste qualquer desobediência à decisão proferida por esta Corte, no caso em tela”, disse, em trecho da decisão.
Perri argumentou no despacho que o recurso apresentado pelo Executivo não foi o adequado para se reverter a decisão proferida na última quinta (10) pelo juiz Luis Aparecido Bortolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil e Popular da Comarca de Cuiabá.
Bertolucci determinou o imediato afastamento de Mauri apontando que fora descumprida uma decisão judicial na qual determinava o repasse de R$ 25 milhões para as secretarias de Saúde do interior do Estado.
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Perri, por sua vez, ressaltou que a razão do afastamento se deve ao fato do descumprimento da liminar quanto à regularização dos repasses de verbas para custeio do sistema público de saúde dos municípios mato-grossenses.
Na ação proferida por Bertolussi, proposta pelo Ministério Público, foi apontado que o secretário descumpriu decisão de efetuar o repasse dos valores devidos às Secretarias de Saúde dos municípios e que foram bloqueados da conta única do Estado e transferidos para Cuiabá e Várzea Grande o montante de R$ 24,912 milhões.
“Essa questão é correlata, mas não é igual àquela analisada na suspensão liminar nº 30.623/2013, porque, repita-se, lá o que foi pedido e deferido foi à sustação do bloqueio de verbas públicas para repasse imediato aos municípios contemplados com a ordem liminar”, apontou o presidente do TJ.
(Com informações do TJMT)
(Atualizada às 18h39)
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