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Justiça Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2024, 07:42 - A | A

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Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2024, 07h:42 - A | A

DECISÃO DO JÚRI

Policial penal que matou marido é condenada a seis anos de prisão; defesa vai recorrer

Fernanda Sant Ana e os advogados de defesa dela alegam que o contexto de violência doméstica culminou na tragédia

Da Redação
RAYNNA NICOLAS

A policial penal Fernanda Sant Ana Silva foi condenada pelo Tribunal do Júri em virtude do homicídio de Anaxesandro de Castro Leite, ocorrido no ano de 2020. Na dosimetria da pena, a presidente do Conselho de Sentença, juíza Mônica Catarina Perri, arbitrou à ré pena de seis anos de prisão, perda do cargo público e pagamento das custas processuais. A defesa de Fernanda Sant Ana antecipou que recorrerá do resultado. Até o julgamento em definitivo, a policial poderá aguardar em liberdade.

A sessão, cujo início estava marcado para 13h30 e o término só foi ocorrer às 22h40, foi marcada pelo desconforto da defesa com a linha de acusação adotada pelo Ministério Público. O promotor Vinicius Gahyva tentou desqualificar a violência doméstica sofrida por Fernanda Sant Ana. O contexto abusivo do relacionamento teria motivado o crime.

"Lastimável o promotor arguir que a Fernanda não é vítima de violência doméstica porque tem profissão e é independente financeiramente”, lamentou Janaína Bezerra, uma das advogadas que patrocina a defesa da ré.

Desde o início do caso, porém, o Ministério Publico adotou a postura de classificar como 'desproporcional' a reação da ré sobre as atitudes do então marido. O caso aconteceu em dezembro de 2020 após uma das discussões do casal.

Na ocasião, a vítima teria tentado bater na filha de Fernanda e foi interpelado pela irmã dela. Anaxesandro partiu para cima da cunhada também, o que fez com que sua então esposa o atacasse com uma faca. Enquanto o marido fugia para fora de casa, Fernanda Sant Ana da Silva pegou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos.

No Conselho de Sentença, os jurados tiveram que responder a quatro quesitos. O primeiro deles se Anaxesandro de Castro Leite foi atingido por tiros de arma de fogo, o que levou à sua morte; em segundo se foi a acusada que efetuou os disparos; em terceiro se os jurados a absolveriam e, por último, se ela agiu em virtude de 'violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima'.

Nas primeiras duas perguntas houve consenso dos jurados. Nas últimas duas, porém, foram registrados quatro votos 'não'. Apenas um jurado entendeu que Fernanda deveria ser absolvida e que agiu emocionalmente abalada pélas provocações do marido.

Durante o julgamento, a ré permaneceu abalada com os fatos.

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Comente esta notícia

Clóvis 27/01/2024

Justiça nojenta, esse julgamento deram cartão verde pra mulher ser espancada ou morta, elas não poderão revisar agressão na opinião desse promotor,júri e juíza, uma vergonha.

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Soares 26/01/2024

Promotor com essa tese, demonstra um alto grau de desqualificação para o cargo que ocupa.

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Ana 26/01/2024

Não entendi, É SERIO ISSO? ter profissão e ser independente financeiramente, é escudo contra violência? \"(...)a acusação, teria DESQUALIFICADO a violência doméstica sofrida por Fernanda Sant Ana. O contexto abusivo do relacionamento teria motivado o crime, (...)\"Lastimável o promotor arguir que a Fernanda não é vítima de violência doméstica porque tem PROFISSÃO E É INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE”, lamentou Janaína Bezerra, uma das advogadas que patrocina a defesa da ré.

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Aparecido Creonide de Souza Vi 26/01/2024

No dia de ontem estive na audiência dessa servidora. Foi uma verdadeira tortura contra essa mulher, essa mãe solo, essa trabalhadora. No dia de ontem eu vi 5 mulheres crucificando uma outra mulher porque ela contrariou a regra; onde ele é que deveria ter morrido. Vi um júri que preferiu destruir o resto do que restou da família dela. Acredito que esse júri, está agora orgulhoso de ter contribuido com a justiça da injustiça. Mas eu acredito que um dia Deus lhes mostrará o tamanho da maldade que fizeram. Deus abençoe a Fernanda e sua família.

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Laura cunha 26/01/2024

Sfjsnsmckvkv

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STEPHANIE FATIMA MARTINS QUIRINO 26/01/2024

Se a mulher mata em defesa da própria vida e da sua família ela não responde como legítima defesa , mesmo tendo materialidade e prova concreta de viver um relacionamento abusivo e agressivo por ter diversas ocorrências polícias, mas se ela morre na mão do agressor vão falar ,a ela devia ter denunciado, a ela devia ter medida protetiva...em fim... a justiça com essa decisão praticamente está falando MULHERES FIQUEM CALADAS, NÃO REAJAM A AGRESSÃO, MORRAM PELAS MÃOS DO SEU AGRESSOR, PORQUE SE VOCÊS TIRAREM A VIDA DELE SERÃO CONDENADAS ,DEMITIDAS DO TRABALHO E MARGINALISADAS COMO ASSANINAS .... Justiça de dois pesos e duas medidas. Aí vejo filho de político daqui de Cuiabá que premeditou o feminicidio da ex e a execução do atual namorado ficar em prisão domiciliar.

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Amorim 26/01/2024

Seu promotor o senhor no mínimo é 7m jumento pnc falar que porque é vítima é independente e tem profissão não sofre violência doméstica. Ora é um absurdo onde esse merda vive que todos os dias oque mais se vê é esses casos, como uma era dessa chega a promotor de justiça.

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7 comentários

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