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Justiça Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 15:34 - A | A

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Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 15h:34 - A | A

TRANSAÇÕES SUSPEITAS

Quebra de sigilo revela ligação entre empresária e PM em morte de advogado

Investigações apontam que Julinere Goulart Bentos movimentou R$ 70 milhões e transferiu dinheiro ao policial Jackson Barbosa após o assassinato de Renato Nery

DA REDAÇÃO

A quebra do sigilo bancário da empresária Julinere Goulart Bentos, presa por mandar matar o advogado Renato Nery em julho de 2024 em Cuiabá, revelou transferências para o policial militar Jackson Pereira Barbosa, apontado como intermediário do crime. As informações são do site Midianews.

Julinere e o marido, César Jorge Sechi, foram presos em abril, suspeitos de ordenar a execução de Nery por causa de uma disputa de mais de 800 hectares em terras avaliadas em R$ 30 milhões em Novo São Joaquim (448 km de Cuiabá). Renato Gomes Nery havia saído vencedor da ação, o que, segundo a investigação, provocou ressentimento e um desejo de vingança por parte de Julinere e Cesar.

Após o homicídio, Jackson teria comprado um Mercedes-Benz, apreendida na Operação Office Crime, com ajuda de terceiros e sem usar recursos próprios. No dia seguinte ao assassinato, a empresária transferiu R$ 15 mil para o PM, levantando suspeita de que o veículo foi pago com dinheiro dela.

Jackson ainda quitou uma dívida de R$ 50 mil em espécie, enquanto Julinere fez transferências do mesmo valor para outros investigados.

Durante a análise bancária, a DHPP identificou que a mulher movimentou cerca de R$ 70 milhões em um ano, valores considerados incompatíveis com sua renda declarada. A polícia apura a origem do dinheiro e a possível participação de terceiros no homicídio e em lavagem de dinheiro.

LEIA MAIS: Casal de empresários vira réu por mandar matar Renato Nery

O CRIME
Renato Nery foi assassinado no dia 5 de julho de 2024, por volta das 9h da manhã, em frente ao seu escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, bairro Pico do Amor. O advogado foi surpreendido por Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro do policial da Rotam Heron Teixeira Pena Vieira. Ele foi atingido por tiros disparados de uma pistola Glock adaptada para rajadas, arma de uso restrito que teria sido fornecida por Ícaro Ferreira, também da Rotam. A vítima morreu no dia seguinte.

As investigações apontaram que o crime foi cometido por uma estrutura criminosa organizada, com funções claramente divididas entre mandantes, intermediários e executores. Julinere e Cesar seriam os responsáveis pelo “núcleo de comando”, enquanto o policial militar Jackson Pereira Barbosa atuou como elo entre os mandantes e os demais envolvidos. A execução do assassinato também contou com a participação dos policiais Ícaro Nathan Santos Ferreira e Heron Teixeira Pena Vieira.

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