O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que 12 veículos apreendidos na Operação Apito Final sejam utilizados pela Polícia Civil. A operação visou combater a lavagem de dinheiro do Comando Vermelho e teve como principal alvo o suposto tesoureiro da facção, Paulo Witer, conhecido como WT.
Os veículos, que incluem modelos como Corolla, Onix, Corolla Cross, Honda HR-V, Fiat Toro, Fiat Fastback e Jeep Commander, ficarão sob a responsabilidade do delegado Rafael Mendes Scatolon, que deverá garantir sua conservação e devolução quando solicitado.
“O pedido em questão atende aos requisitos estabelecidos pelo referido dispositivo legal. Deste modo, não havendo qualquer impedimento para o deferimento do pleito, e em consonância com o parecer ministerial, defere-se o requerimento formulado pelo Delegado de Polícia, Sr. Rafael Mendes Scatolon”, destacou o juiz.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), WT lidera um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Utilizando comparsas, familiares e testas de ferro, ele adquiriu bens móveis e imóveis para dar aparência legal às atividades criminosas.
OPERAÇÃO APITO FINAL
Durante uma investigação de quase dois anos, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) comprovou o funcionamento da quadrilha e a liderança de WT. Ele foi preso durante um jogo de futebol em Maceió (AL), fato que inspirou o nome da operação.
A operação foi deflagrada em 2 de abril, cumprindo 54 ordens judiciais e resultando na prisão de 20 pessoas.
O esquema movimentou R$ 65 milhões na compra de imóveis e veículos, além de envolver a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo como parte das estratégias de lavagem de dinheiro.
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