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Justiça Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 09:53 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 09h:53 - A | A

CARBONIZADO

PF investiga se grupo de extermínio também executou 'braço direito' de Zampieri

Operação Sisamnes indica conexão entre mortes e vazamento de informações no Judiciário

DA REDAÇÃO

A Polícia Federal investiga se o grupo de extermínio Comando C4 ("Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos"), acusado de matar o advogado Roberto Zampieri em dezembro de 2023 em Cuiabá, também esteve envolvido no assassinato de seu braço direito, Marcelo da Silva. As motivações de sua morte ainda não foram esclarecidas. As informações são do site Folha de S. Paulo.

A suspeita surgiu nas apurações da Operação Sisamnes, que apura venda de decisões e vazamento de investigações no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, além de outros estados e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O coronel reformado Etevaldo Luiz Caçadini, apontado como líder do C4, teria sido contratado pelo produtor rural Aníbal Manoel Laurindo para assassinar Zampieri por causa de uma disputa de terras.

O corpo de Marcelo foi encontrado carbonizado, em junho de 2023, em uma caminhonete incendiada entre os municípios de Querência e Ribeirão Cascalheira (764 km e 780 km da capital, respectivamente). Segundo a PF, na mesma época, a esposa de Aníbal, Elenice Ballarotti Laurindo, comprou passagens para que o coronel Etevaldo Caçadini viesse a Cuiabá. Apesar disso, as autoridades reconhecem a necessidade de aprofundar as investigações.

COMANDO C4

A PF encontrou listas de preços para espionagem e anotações mencionando autoridades, como o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Os investigadores destacam indícios de ligação entre o C4 e as mortes de Zampieri e Marcelo da Silva, mas afirmam que o caso requer mais apuração.

LEIA MAIS: Assassinato de advogado revela rede de corrupção no Judiciário e grupo de assassinos

Em agosto de 2023, Zampieri relatou temer pela sua vida em conversas extraídas do seu celular pela PF após sua execução. Outras mensagens também indicavam um cenário de preocupação.

Em áudios com o advogado, o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, que supostamente intermediava as vendas de decisões, demonstrou apreensão com o "atraso" no pagamento de propinas, alertando sobre possíveis problemas: "Ele tá bravo, vai dar merda esse negócio seu lá, viu? Tô te falando. Esses caras, não pode brincar com eles não, Zampa. Falou no dia, tem que cumprir, cara."

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