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Justiça Terça-feira, 28 de Agosto de 2012, 10:00 - A | A

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Terça-feira, 28 de Agosto de 2012, 10h:00 - A | A

MORTE

MPE denuncia mãe que jogou recém-nascido no lixo por homicídio

Daniele Santana de Almeida, teve o bebê no banheiro e jogou no lixo a criança, que morreu por insuficiência respiratória

DA REDAÇÃO


O Ministério Público e a Promotoria Criminal de Várzea Grande, ofereceram denúncia contra Daniele Santana de Almeida, 20 anos, pelo homicídio de sua filha recém-nascida no dia 9 de abril de 2012. De acordo com a denúncia, após dar à luz o bebê, a mãe jogou a criança no cesto de lixo causando sua morte por insuficiência cardiorrespiratória.

Segundo o promotor de Justiça, Allan Sidney do Ó Souza, de acordo com o inquérito policial e depoimento de testemunhas, na manhã dos fatos Daniele deu entrada no hospital São Lucas em Várzea Grande alegando estar com fortes dores nos rins. Examinada pelo médico plantonista, foi encaminhada para internação onde permaneceria em observação.

Ocorre que durante o período da tarde a denunciada foi até o banheiro onde permaneceu trancada por aproximadamente uma hora, fato causou preocupação entre demais pacientes que se encontravam internadas no mesmo quarto. Inclusive uma das companheiras de enfermaria preocupada pelo tempo que Daniela estava trancada no local chegou a perguntar se ela estaria passando bem e Daniele respondeu que não haveria nada de errado com ela.

Consta no inquérito, o relato de uma das testemunhas que diz que no momento que Daniela saiu do banheiro o local encontrava-se todo sujo de sangue e com forte odor. Ao perceber que algo de errado havia acontecido, de imediato chamou a enfermeira para relatar os fatos, quando o pessoal da limpeza foi verificar o que havia acontecido no lugar, uma criança foi encontrada no cesto de lixo.

“Imediatamente os funcionários do hospital indagaram das pacientes internadas na enfermaria 5, acerca de quem estaria com hemorragias, mas  Daniela imediatamente atribuiu o sangue no chão do banheiro a uma outra paciente, tentando assim não ser responsabilizada pelo fato. Posteriormente ao ser indagada inúmeras vezes a acusada assumiu que realmente estava gestante e que no instante que utilizou o banheiro da enfermaria, deu à luz a criança e a jogou no cesto de lixo”, explicou o promotor

Segundo o promotor, é importante salientar que submetida a avaliação psicológica ficou completamente afastado que a denunciada estivesse sob influência do estado puerperal, “ocasião que a mãe pode apresentar depressão, não aceitando a criança, não desejando ou aceitando amamentá-la. As vezes a mãe pode ficar em crise psicótica, violenta, e pode até matar a criança, caracterizando crime de infanticídio”, salientou Allan Souza.

(Com informações da Assessoria)

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Mayke Toscano/Hipernotícias

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