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Justiça Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 09:34 - A | A

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Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 09h:34 - A | A

MANOBRA DA DEFESA

Juíza nega prorrogar prazo do “tesoureiro” do CV para apresentar memoriais finais

Segundo a decisão, o Ministério Público apresentou memoriais sobre os 26 acusados enquanto a maioria dos advogados atua em defesa de apenas um réu

ANDRÉ ALVES
Da Redação

A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou os pedidos para aumentar o prazo para que a defesa de Paulo Witer Farias Paelo, o “WT” e outros dois réus, para apresentação de seus memoriais finais. Além dele, outros 25 acusados respondem por envolvimento com o Comando Vermelho e lavagem de dinheiro. A decisão é desta sexta-feira (4).

A magistrada rejeitou os argumentos das defesas dos réus Paulo Witer Farias Paelo, Fagner Farias Paelo, irmão de WT e Emerson Ferreira Lima, que alegaram quebra de equilíbrio entre a defesa e o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Para a juíza, os advogados já tiveram tempo suficiente para a elaboração das alegações finais e, inclusive, dois deles já haviam apresentado a peça no prazo anteriormente fixado.

“Levando em conta a diferença de complexidade entre a apresentação de memoriais finais pelo Ministério Público e pelas Defesas, que já estão usufruindo de um período superior ao prazo regular, bem como considerando que o próprio sistema, por si só, já concede um lapso adicional para ciência da intimação, não se mostra razoável a dilação de prazo requerida”, destacou.

Segundo a decisão, o Ministério Público apresentou memoriais finais em relação a todos os 26 acusados, enquanto a maioria dos advogados atua em defesa de apenas um réu. “Não há que se falar em desigualdade, uma vez que a complexidade e a amplitude da análise exigida do Parquet demandaram esforço significativamente superior àquele exigido das Defesas, as quais, na grande maioria, apresentarão memoriais finais em nome de um único réu”, complementou Alethea.

OPERAÇÃO APITO FINAL

A operação Apito Final, deflagrada em abril de 2024, foi resultado de uma investigação de quase dois anos. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) comprovou que Paulo Witer liderava um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Utilizando comparsas, familiares e testas de ferro, ele adquiriu bens móveis e imóveis para dar aparência legal às atividades criminosas.

O esquema movimentou R$ 65 milhões na compra de imóveis e veículos, além de envolver a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo como parte das estratégias de lavagem de dinheiro.

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