Juiz revoga prisão de empresária acusada de mandar matar advogado em Cuiabá

Reprodução/HNT

O juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), concedeu liberdade provisória à empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, em dezembro deste ano. Decisão atendeu pedido da defesa que alegou que Gontijo já cumpriu 30 dias de prisão temporária. Segundo assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Maria Angélica Gontijo será solta nesta sexta-feira (19).

A empresária já tinha recorrido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a substituição pela prisão domiciliar. À época, o principal argumento defensivo era a imprescindibilidade da presença de Maria Angélica para fomentar os cuidados com a filha de quatro anos de idade e dos pais idosos, um deles acometido com Alzheimer.

Apesar de ter deferido a liberação da prisão, o magistrado impôs outras medidas cautelares à empresária, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

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Maria Angélica Caixeta teria, em tese, procurado o coronel Etevaldo Caçadini para planejar e contratar a execução de Roberto Zampieri em razão de um conflito em torno de uma área rural em Ribeirão Cascalheira. Dois pistoleiros, Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, receberam R$ 40 mil para matar o advogado. 

A defesa de Antônio Gomes da Silva também tentou conseguir o relaxamento da prisão, mas o pedido foi negado pela Justiça mato-grossense.

Caçadini foi o último a ser preso. Ele chegou em Cuiabá na quarta-feira e foi encaminhado ao 44º Batalhão do Exército onde está segregado devido à sua prerrogativa por ser coronel do EB. 

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