O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido da defesa dos réus Alex Júnior Santos de Alencar e Renan Freire Borman para suspensão do monitoramento eletrônico. A decisão, desta sexta-feira (25), mantém a medida restritiva, determinando também que a Central de Monitoramento Eletrônico forneça um relatório detalhado sobre o acompanhamento dos acusados.
Alex e Renan são dois dos investigados pela Operação Apito Final, deflagrada em abril de 2024 pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) por atuarem em uma quadrilha de lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho (CV). A operação comprovou que Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”, era o líder do esquema e se utilizava de comparsas, familiares e testas de ferro.
Renan Freire Borman é apontado como responsável pela compra dos veículos de WT. Ele é proprietário da microempresa “Certinho Veículos”, que não possui nenhum funcionário vinculado nem endereço cadastrado. A empresa possui um capital social de R$ 100 mil, mas movimentou R$ 14 milhões.
Já Alex Júnior Santos de Alencar, conhecido como “Soldado” do Comando Vermelho, é considerado o braço direito de WT e teria movimentado mais de R$ 1 milhão para a facção. Preso preventivamente até recentemente, ele também era centroavante do time de futebol amador “Amigos WT”.
O magistrado ainda ordenou a intimação de um terceiro interessado para que, caso queira, distribua seu pedido em apartado, conforme o artigo 676 do Código de Processo Civil em conjunto com o artigo 3º do Código de Processo Penal.
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