O juiz Murilo Moura Mesquita determinou que o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) investigue a quebra de sigilo do aditamento de denúncia feita contra os pais da adolescente que matou Isabele Ramos Guimarães. Na ocasião, o órgão ministerial queria que o casal respondesse por homicídio doloso, indo então a júri popular.
De acordo com o magistrado, o órgão concedeu vista para que o Ministério Público emita uma manifestação nos próximos cinco dias. Ainda no documento foi pontuado que a defesa do casal também postulou na mesma petição pela concessão do pedido de vista.
"Desta forma, determino a remessa de cópias da decisão que decretou o segredo de justiça (id. 56785295) e da petição de id. 59292990 ao Ministério Público para que, após a devida distribuição entre as promotorias criminais competentes, adote as providências que entender cabíveis acerca da noticiada quebra de sigilo decretada neste processo", diz trecho da decisão.
Aditamento de denúncia
O aditamento de denúncia havia sido encaminhado à 8ª Vara Criminal de Cuiabá no mês de junho. À época, o promotor de Justiça Jaime Romaquelli afirmou que o casal tinha conhecimento das cautelas impostas para o armazenamento das armas, visto que costumavam praticar tiro esportivo.
Em 2020 os pais da assassina de Isabele haviam sido denunciados por homicídio culposo. Entretanto, no mês de janeiro deste ano a adolescente foi condenada por ato infracional análogo a homicídio doloso qualificado. Por este motivo, o promotor destacou que os pais também deveriam responder pelo mesmo crime.
Entretanto, no mês de julho o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o aditamento de denúncia e impediu que o casal fosse julgado por meio do júri popular.
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