O juiz da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, condenou o policial militar Wellington Bispo Nunes a dois anos e quatro meses de prisão em regime aberto após ser comprovado que gerou lesão corporal grave na estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Bruna Tereza Matos, atingida por bala de borracha na mão enquanto participava de um protesto na avenida Fernando Corrêa da Costa. O fato ocorreu em 6 de março de 2013. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (19), no Diário da Justiça. Ainda cabe recurso.
O magistrado entendeu que o laudo da perícia técnica bem como das testemunhas foram provas suficientes do excesso na ação policial.
"Portanto, terminantemente comprovada a autoria e materialidade no delito de lesão corporal grave, ausentes condições que excluam o crime ou isente o acusado da pena, considerando a debilidade permanente e deformidade duradoura causada na vítima, a condenação do réu ex-Cb PM Wellington Bispo Nunes como incurso nas penas do artigo 209, §1º c/c artigo 70, inciso II, alínea “l”, ambos do Código Penal Militar é medida que se impõe", diz um dos trechos da sentença.
Consta nos autos que no dia 6 de março de 2013, na avenida Fernando Correia da Costa em Cuiabá, nas proximidades da UFMT, a guarnição da Rotam estava em patrulhamento quando foi solicitado apoio nas intermediações da universidade com base na informação de que manifestantes estavam bloqueado o tráfego local com barricadas.
Cerca de 50 universitários participavam de um protesto para reivindicar a ampliação dos valores do auxílio moradia e da bolsa alimentação.
Após uma negociação pacífica, os manifestantes se comprometeram a liberar a via pública. No entanto, outro grupo de universitários chegou ao local protestando, dando início a uma confusão generalizada.
Em um desses momentos, o PM Wellington Bispo Nunews utilizou armas não letais para dispersar a aglomeração, já que os estudantes não obedeceram às ordens para desocupação da via de intenso tráfego de veículos. Por conta do dispato na mão, a estudante Bruna Tereza Matos necessitou de 93 dias para recuperação médica.
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Justiceiro 20/09/2022
Querem auxílio moradia, alimentação, auxílio canabis, e se não der, interdita a via atrapalhando a população pagadora de impostos que nada tem a ver com essa baderna. Aí vem a PM no exercício da função trazer as coisas à normalidade, e há um enfrentamento e o PM é condenado. Essa justiça esquerdista tem que acabar. Pq não vê esse tipo de baderna em frente a uma universidade particular? Pq alí só vai quem quer realmente estudar.
1 comentários