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Justiça Quinta-feira, 10 de Agosto de 2023, 15:39 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Agosto de 2023, 15h:39 - A | A

ASSASSINATO DE EMILY

Frentista acusado de matar mulher na frente do filho é condenado a 20 anos de prisão

Pena será cumprida em regime fechado e o condenado não poderá recorrer da sentença em liberdade

VINÍCIUS REIS e RAYNNA NICOLAS
Da Redação/Do Local

O Tribunal do Júri condenou Antônio Aluízio da Conceição Maciano a 20 anos de reclusão pela morte de Emily Bispo da Cruz, de 20 anos, nesta quinta-feira (10). O crime aconteceu em 16 de março deste ano, no bairro Pedra 90, quando o frentista desferiu 15 facadas na jovem, na frente do seu filho de 4 anos, enquanto o levava à creche. Todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) - feminicídio, motivo torpe, uso de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima - foram acolhidas pelos jurados. 

A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira negou a possibilidade do condenado de recorrer em liberdade. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.

Durante o julgamento, a defesa de Antônio Aluízio apostou em argumentos técnicos para questionar a natureza objetiva do feminicídio. No entendimento do defensor público Marcus Vinicius Esbalqueiro, caso o júri entendesse pela subjetividade da qualificadora, ele não teria condições de votar a favor do quesito do motivo torpe, também levantado na denúncia do MPE.

LEIA MAIS: Defensor tenta "manobra" para reverter qualificadora de motivo torpe no caso do frentista

RELEMBRE O CASO

O crime aconteceu em 16 de março deste ano, no bairro Pedra 90, enquanto a jovem levava seu filho para a creche em plena luz do dia, pela manhã. Durante seu depoimento, o acusado confessou que matou a companheira por ciúmes e por ela ter recusado seu pedido de casamento. À época, o réu disse que pretendia se casar com a vítima e que se incomodava com os amigos e companheiros anteriores da jovem.

LEIA MAIS: Homem confessa assassinato da ex-namorada alegando ciúmes e falta de correspondência

A vítima morreu em uma unidade de saúde do bairro, por choque hipovolêmico hemorrágico. O acusado fugiu depois do crime e só se entregou à polícia após contratar advogados.

Segundo informações do processo, o réu tinha um relacionamento esporádico com a vítima e manifestava comportamentos obsessivos e abusivos. Emily, inclusive, já tinha sido agredida em outras ocasiões pelo companheiro e tinha planos de se mudar para o Paraná para se livrar das violências praticadas por ele.

O caso gerou grande comoção na Capital. Pouco mais de uma semana depois do crime, centenas de pessoas se reuniram na principal rua do bairro Pedra 90 para pedir justiça pelo ocorrido, além de proteção e segurança para as mulheres.  

LEIA MAIS: Passeata reúne centenas de mulheres que pedem Justiça pelo feminicídio de Emily; vídeo

 

 

 

 

 

 

 

 

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