Centenas de mulheres, vestindo camisetas brancas e segurando balões, lotaram a rua principal do bairro Pedra 90, em Cuiabá, na tarde de sábado (25), para pedir Justiça pelo feminicídio de Emily Bispo da Cruz.
A passeata, que também teve a participação de homens, foi convocada pelas redes sociais e a população local compareceu, além de Justiça por Emily, o grupo pede mais proteção e segurança para as mulheres.
A jovem de apenas 20 anos foi esfaqueada e morta na última quinta-feira (16) e o suspeito é seu ex-namorado, Antônio Aluízio da Conceição Maciano, que confessou o crime em depoimento à Polícia Civil.
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O crime chocou e revoltou moradores da região, pela brutalidade e frieza do suspeito, que desferiu os golpes de faca na vítima, que segura o filho, uma criança de quatro anos, pelas mãos.
O delegado de Homicídios, Hércules Batista, em entrevista coletiva, disse que Emily Cruz, de 20 anos, foi morta com 15 golpes de faca e que o acusado, Antônio Aluízio da Conceição, agiu com ódio e planejou o crime.
“Ele era um homem possessivo e ciumento. Nas imagens, fica claro que ele não demonstrou nenhum arrependimento enquanto desferiu as facadas. Ele acertou 15 golpes na vítima, que acabou acertando regiões vitais. Ele a atacou enquanto ela estava em pé, quando ela caiu no chão e foge. Isso deixa claro que ele agiu com ódio”, disse a autoridade policial.
BOTELHO PARTICIPOU
O ato contou com a presença e apoio do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, além de uma comitiva de servidores. O deputado é atuante e comprometido na criação de leis que ofereçam condições da vítima seguir a vida, dando um basta à rotina de violência. Também implementa ações na Casa de Leis que possam dar amparo à mulher na prevenção, punição e combate ao feminicídio.
“O combate à violência contra a mulher é uma luta de todos, temos que unir forças e impedir que mulheres continuem sendo vítimas dessa brutalidade. Mato Grosso tem que sair deste quadro vergonhoso, sendo o Estado que mais agride e mata mulheres, nós não queremos mais isso. O que está sendo feito aqui, com a participação da sociedade se movimentando, também temos que fazer em outros lugares para mostrar que ninguém aceita mais isso, vamos acabar com essa cultura de violência, homem não pode agredir e nem matar mulheres”, declarou Botelho.
Veja o vídeo:
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