O fotógrafo Marcelo José da Silva Figueiredo, conhecido como Tchélo Figueiredo, deverá se apresentar à Justiça nesta quinta-feira (30) para o cumprimento da medida cautelar de monitoramento eletrônico, determinada pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá. De acordo com o advogado Herbert Thomann, responsável pela defesa, o fotógrafo comparecerá à Central de Mandados para a instalação da tornozeleira eletrônica, caso até lá não seja concedida decisão favorável no habeas corpus (HC) interposto no plantão judiciário.
A Justiça de Mato Grosso determinou o monitoramento eletrônico em meados de outubro, após manifestações da vítima, da defesa e do Ministério Público. O caso envolve a ex-namorada de Tchélo, identificada como R., que solicitou medidas protetivas com base na Lei Maria da Penha.
Na decisão mais recente, proferida em 24 de outubro, o juiz Marcos Terencio Agostinho Pires, da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica, indeferiu os pedidos da defesa e manteve o uso da tornozeleira, com base no artigo 319, inciso IX, do Código de Processo Penal.
O magistrado determinou que Marcelo deve comparecer à Central de Monitoramento Eletrônico no prazo de 48 horas, contado a partir da intimação ocorrida no domingo (26). Como 27 e 28 de outubro foram pontos facultativos no Judiciário, o prazo começou a correr nesta quarta-feira (29) e encerra na quinta-feira (30).
O juiz advertiu que o descumprimento da determinação poderá resultar na decretação da prisão preventiva do réu. Enquanto o habeas corpus não é apreciado, a decisão judicial segue válida. Caso o recurso não seja acatado até o fim do prazo, Tchélo se apresentará voluntariamente para instalar o equipamento de monitoramento eletrônico, a fim de evitar o risco de prisão.
O CASO
O nome de Tchélo Figueiredo veio a público em julho de 2025, quando cinco mulheres o acusaram de violência física e psicológica ocorrida ao longo de mais de uma década.
Em setembro, a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM) concluiu o inquérito referente à denúncia de R. e indiciou o fotógrafo pelos crimes de violência psicológica, lesão corporal dolosa, injúria, ameaça e vias de fato. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário.
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