Quatro homens foram condenados pelo Tribunal do Júri de Colniza (1.065 km de Cuiabá) a um total de 148 anos, cinco meses e 12 dias de prisão por duplo homicídio qualificado e organização criminosa. O julgamento durou dois dias e aproximadamente 26 horas. Todos iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade.
As penas individuais foram fixadas em 40 anos, nove meses e 27 dias para M.W.; 39 anos, sete meses e 28 dias para E.M.N.; 37 anos, sete meses e 28 dias para A.S.M.; e 30 anos, três meses e 29 dias para J.V.L. Eles também deverão pagar custas e despesas processuais.
O processo envolvia seis acusados. Uma mulher foi absolvida e outro réu teve o processo desmembrado devido à ausência justificada de seu advogado por motivo de saúde. Os denunciados haviam sido inicialmente acusados de seis crimes, mas o júri os absolveu das imputações de ocultação de cadáver e corrupção de menores. Os delitos de cárcere privado e tortura foram reconhecidos como qualificadoras do homicídio.
CRIMES BRUTAIS
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), os crimes ocorreram em abril de 2023. As vítimas, identificadas pelas iniciais É.L.S. e E.S.D., foram torturadas e assassinadas por supostamente vender drogas sem autorização de uma facção criminosa. É.L.S. foi morta com um tiro na cabeça e E.S.D. foi enterrado vivo, morrendo asfixiado.
O promotor de Justiça substituto Bruno Barros Pereira atuou no julgamento. “A atuação do Ministério Público no Tribunal do Júri é a mais alta expressão da nossa missão constitucional em defesa da vida. (...) Esta condenação é uma resposta firme da sociedade de Colniza à criminalidade organizada”, afirmou.
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