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Justiça Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 18:29 - A | A

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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 18h:29 - A | A

PROMETE REVELAÇÕES

Defesa de réu no caso Zampieri pede prisão de advogado e dono de terras por ameaças

Advogado e possível proprietário de imóvel rural no estado seriam os responsáveis

ANDRÉ ALVES
Redação

A defesa de Antônio Gomes da Silva, autor confesso do homicídio do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023 em Cuiabá, pediu a prisão dos autores de ameaças contra o réu e sua família. De acordo com o documento apresentado à Justiça, as intimidações partiram de um advogado e um dono de imóvel rural com o objetivo de impedir as investigações sobre o verdadeiro mandante do crime.

Antônio também requer que nenhuma modificação no local ou medidas de segurança dentro do sistema carcerário sejam tomadas, pois isso poderia colocar em risco sua segurança e a de seus familiares.

Em seu pedido, Antônio solicita que “não seja levado ao conhecimento das autoridades carcerárias, pois, as ameaças se deram externamente (...) sendo que qualquer mudança ou movimento atípico do Noticiante dentro do sistema carcerário pode expor o Noticiante e seus familiares”.

Segundo o documento, Antônio e seus familiares têm sido alvo de ameaças feitas por meio de um advogado e outra pessoa, possivelmente dono de imóvel rural, que “exercem poder de influência no meio social”. As ameaças teriam o objetivo de impedir a investigação sobre os verdadeiros mandantes do crime. Antônio afirma que essas intimidações o levaram a se manter em silêncio sobre os detalhes da autoria do homicídio, inclusive durante a audiência de instrução e julgamento realizada em 22 de julho. Em razão disso, seu advogado, Felipe Laranjo, planeja transferir o processo para Minas Gerais, devido à sua convocação da Justiça Estadual para a Justiça Federal.

Com relação ao pedido de prisão preventiva, a defesa requer que "seja apreciado e analisado o perigo gerado pelo estado de liberdade dos terceiros, art. 312 do CPP".

CASO ZAMPIERI

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o assassinato de Roberto Zampieri foi encomendado pelo empresário Aníbal Laurindo, após uma disputa de terras com o advogado. Aníbal teria se aliado a Caçadini, formando um grupo de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Zampieri foi morto a tiros em dezembro de 2023, ao sair de seu escritório em Cuiabá. Além de Caçadini, estão presos Antônio Gomes da Silva, que confessou ser o autor dos disparos, e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, acusado de ter auxiliado na execução.

Após o assassinato, a Polícia Federal encontrou conversas entre Zampieri e lobistas, além de indícios de envolvimento com desembargadores no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sugerindo a venda de sentenças.

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