A Defensoria Pública de Mato Grosso que patrocina a defesa de Edgar Ricardo de Oliveira, pediu mais tempo para contestar ação de indenização que pede quase R$ 1 milhão à família de uma das vítimas da chacina de Sinop (500 km de Cuiabá). Edgar responde pelo crime que deixou sete mortos, incluindo uma criança de 12 anos, praticado em 21 de fevereiro de 2023.
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Na ação, familiares de Elizeu Santos Da Silva requerem R$ 972 mil a título de indenização por danos morais e pagamento de pensão mensal até os 75 anos de idade da filha de Elizeu, que atualmente é menor de idade.
Advogados justificam que o homem era o único provedor da família e trabalhador autônomo na profissão de vendedor de morangos com renda mensal de aproximadamente R$ 2,5 mil. Com a morte de Elizeu, a família ficou desemparada e chegou a passar por dificuldades financeiras.
Dessa forma, os familiares de Elizeu requereram R$ 672 mil a serem pagos em 12 prestações mensais, somando o valor de R$ 24 mil por ano. Além de R$ 300 mil de indenização por danos morais, que segundo os autos, deve ser paga para desestimular novas agressões, representando uma verdadeira pena para o infrator. Juntos, os valores atingem a cifra de R$ 972 mil.
Em ação de conciliação realizada no dia 25 de junho, a Defensoria, que assumiu a defesa de Edgar após o declíneo do advogado Marcos Vinicius Borges, o 'advogado ostentação', pediu vista de 30 dias para apresentar a contestação. Portanto, o acordo restou infrutífero.
RELEMBRE
Crime aconteceu em fevereiro de 2023, dentro de um bar de Sinop. Edgar e um comparsa, Ezequias Ribeiro, revoltados com diversas derrotas em partidas apostas de bilhar, deixaram o estabelecimento e voltaram momentos depois armados e atirando contra todos que estavam no local, ao todo foram sete vítimas, incluindo uma adolescente de 12 anos. Ezequias Ribeiro morreu em confronto com a polícia durante a caçada aos criminosos.
Edgar está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
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