Mesmo ciente que não conseguiria disputar a temporada de igual para igual com os carros da Red Bull e da Ferrari, Hamilton fez o que pôde na pista para tentar solucionar problemas e buscar ajustar o carro para 2023.
Em entrevista ao podcast Beyond The Grid, da Fórmula 1, Wolff engrandeceu o piloto, que renovou com a equipe por mais uma temporada e já adiantou que ficaria mais anos no cockpit da Mercedes.
"Como personalidade (da Fórmula 1) e como ele passou a temporada, é realmente admirável (a postura). Houve momentos em que a equipe se sentiu mal por causa do não desempenho e foi aí que ele pegou as pessoas e as motivou. Isso é, verdadeiramente, uma gestão e traços de personalidade que eu nunca tinha visto em um esportista profissional antes", disse Wolff, em grande mea-culpa após ano de fracasso.
"2022 foi extremamente difícil, porque demos a ele uma ferramenta que não era capaz de vencer", admitiu. "Além disso, os pilotos tinham um carro que era imprevisível, instável, bom em alguns momentos, ruim em outros. Não é realmente algo com o qual você possa trabalhar e desenvolver", afirmou o diretor.
Wolff comparou Hamilton ao também hexacampeão Michael Schumacher e ao ídolo do futebol americano, Tom Brady, esportistas que vão muito além de exercer apenas seu trabalho.
"Ele é, talvez, um pouco como Michael era antigamente, ou penso em Tom Brady nos times de futebol americano, que você se torna mais do que apenas um jogador ou apenas um piloto", comparou. "Você é emocionalmente parte da equipe, e ele definitivamente é", afirmou. "Ele não é, como os chamávamos no passado, um empreiteiro, os motoristas que vêm, são pagos e partem para a próxima ocasião melhor. Ele está com a equipe há 10 anos e é um membro da equipe."
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.




