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Esportes Sábado, 20 de Agosto de 2016, 11:30 - A | A

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Sábado, 20 de Agosto de 2016, 11h:30 - A | A

Criador x criatura: Brasil tenta medalha de ouro para consolidar "geração-22"

GLOBO ESPORTE

Dirigentes e funcionários da CBF tentam espalhar uma corrente pelas salas da sede da entidade, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro: essa equipe olímpica é a base da geração 2022, a que vai disputar uma vaga e o título da Copa do Mundo do Catar.

 

Divulgação

Brasil

 

Não havia adversário melhor na final do que a Alemanha para consolidar a ideia de “imitar” o processo de evolução da equipe europeia, atual campeã mundial com direito ao eterno 7x1.

 

Neste sábado, às 17h, no Maracanã, a decisão do futebol masculino da Olimpíada simboliza o duelo entre criador e criatura, do “país do futebol” que precisa de paciência – algo aparentemente inimaginável – para voltar a ser temido por onde passa. 

 

Num bate-papo com jornalistas em Brasília, um dia depois da frustrante estreia, o empate sem gols com a África do Sul, Rogério Micale ouviu que os brasileiros usam a Alemanha como exemplo, mas não têm paciência para um processo profundo de reformulação. Isso virou uma espécie de mantra do técnico ao longo da campanha olímpica:

 

– Nós queremos ter os últimos seis meses da Alemanha, mas não queremos passar pelos 11 anos e meio – repetiu.

 

Como o resultado final ainda forma o principal pilar de sustentação do futebol no Brasil, Micale e a CBF sabem que o ouro é importantíssimo para firmar a ideia de dar sequência de seleção a esses jogadores. Daqui para frente, o público vai ouvir insistentemente que o grupo da Copa da Rússia, em 2018, terá alguns desses atletas, e que eles formarão a base de 2022.

 

Se a média de idade entre os 18 convocados que disputarão o ouro é de 23 anos, significa que em 2022 será um grupo com mais ou menos 29, faixa etária considerada o auge de maturidade para um jogador de futebol, até no aspecto técnico.

 

Aos poucos, Micale já começou a introduzir o tema em suas entrevistas. Na última, antes da final, por exemplo, ele citou a preocupação com a pouca frequência de jovens em convocações.

 

– Eu nem deveria falar disso, mas vou falar. O que vamos fazer com os jogadores que não forem convocados para a seleção principal? Eles não vestem mais a camisa da Seleção, e depois no futuro eles voltam? Essa lacuna entre a sub-20 e a principal é preocupante. Não seria o caso de pensarmos em algo para deixá-los sempre preparados?

 

Em julho, no fim da preparação da equipe olímpica em Teresópolis, o GloboEsporte.com revelou um projeto da CBF de transformar a seleção sub-23 em algo permanente. Isso ainda está indefinido.

 

Contra a Alemanha, o exemplo desde as semifinais das Copas do Mundo de 2006 e 2010, até o título mundial de 14, com Joachim Löw passando de auxiliar a técnico nos últimos 10 anos, o Brasil tentará consolidar esse passo no Maracanã. A final olímpica terá transmissão da TV Globo, do SporTV e do GloboEsporte.com, que também vai acompanhar em Tempo Real.

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