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Esportes Domingo, 21 de Agosto de 2016, 09:52 - A | A

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Domingo, 21 de Agosto de 2016, 09h:52 - A | A

NEYMAR E CIA

Brasil supera trauma e consegue ouro inédito no final das Olimpíadas

UOL

A conquista da Olimpíada afirma Neymar entre os principais nomes da história recente da seleção brasileira. É verdade que falta uma Copa do Mundo e muito trabalho para se colocar próximo de Didi, Garrincha, Pelé, Jairizinho, Tostão, Bebeto, Romário, Ronaldo, entre outros gigantes. Mas, com a medalha de ouro inédita, o camisa 10 protagonista mostra ter um brilho próprio e muito especial.

 

UOL

NEYMAR

 

É importante se lembrar que Neymar ainda tem 24 anos e uma longa história a percorrer com mais Mundiais a partir da Rússia. A essa altura da carreira, já está entre os cinco maiores artilheiros da seleção brasileira e foi de novo decisivo no Maracanã. Ele havia sido o protagonista no título da Copa das Confederações de 2013 e repetiu a dose na Olimpíada.

 

No caminho da medalha de ouro, Neymar foi fundamental por abrir mão da Copa América Centenário para jogar no Brasil ao lado dos atletas mais jovens. Embalou a partir do terceiro jogo contra a Dinamarca e decidiu no mata-mata contra Colômbia (gol), Honduras (dois gols e duas assistências) e Alemanha (gol e pênalti decisivo). Se mostrou muito mais maduro como atleta agora que na medalha de prata quatro anos atrás.

 

Usain Bolt viu. Marta viu. Tite, Dunga e os mais de 60 mil presentes ao Maracanã também viram. Pela primeira vez na história, a seleção brasileira de futebol é medalha de ouro na Olimpíada. Após este sábado (20), com a vitória nos pênaltis por 5 a 4 sobre a Alemanha após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, o título que faltava ao pentacampeão mundial Brasil não falta mais.

 

A conquista ataca dois traumas do futebol brasileiro de uma só vez. Apesar de não apagar os 7 a 1 sofridos para a Alemanha na semifinal da última Copa do Mundo, serve para o público brasileiro ver o algoz derrotado no mesmo Maracanã onde triunfou. Além disso, traz o ouro que bateu na trave em 1984, 1988 e 2012, edições de prata. 

 

Neymar abriu o marcador no primeiro tempo, mas não seria tão simples quanto alguns poderiam pensar. A Alemanha levou drama e mostrou, com outros jogadores, por que é a atual campeã do mundo, e Max Meyer empatou no segundo tempo. A conquista só veio com drama, nos pênaltis, com Neymar, que anotou o gol decisivo após Weverton defender a cobrança de Petersen.

 

Depois de Romário, em 1988, e Hulk, em 2012, Neymar passou para a galeria de jogadores brasileiros com gols em finais olímpicas. E foi um golaço, de falta, para deixar a seleção em vantagem no primeiro tempo. Com iniciativa e disposição, acabou como o melhor do time no Maracanã, também por achar bons passes em profundidade. Após converter a última cobrança de pênalti e dar o título para o Brasil, não segurou as lágrimas. Foi, provavelmente, a maior emoção da vida de Neymar. 

 

Entre as virtudes de Weverton estava a capacidade de pegar pênaltis, o que ele justificou na quinta e última cobrança alemã, de Nils Petersen. A defesa, quando a disputa estava 4 a 4, permitiu a Neymar decretar o ouro em um roteiro cinematográfico para o camisa 10 e o próprio goleiro. Na festa, o atleta do Atlético-PR guardou a bola do título e se enrolou na bandeira do Acre, seu estado natal.

 

FICHA TÉCNICA

Brasil 1 (5) x (4) 1 Alemanha

 

Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20/08/2016
Horário: 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)

 

Gols: Neymar, aos 27 minutos do 1º tempo, e Meyer, aos 14 minutos do 2º tempo
Cartões amarelos: Zeca e Gabriel (Brasil); Selke, Prömel, Sven Bender e Suele (Alemanha)

 

Disputa de pênaltis

 

Brasil: Renato Augusto, Marquinhos, Rafinha, Luan e Neymar (todos gols)
Alemanha: Ginter, Gnabry, Brandt, Süle (todos gols) e Petersen (errou)

 

Brasil: Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Walace e Renato Augusto; Gabigol (Felipe Anderson), Luan e Gabriel Jesus (Rafinha); Neymar. Técnico:Rogério Micale

 

Alemanha: Horn; Toljan, Ginter, Süle e Klostermann; Lars Bender (Prömel) e Sven Bender; Brandt, Meyer e Gnabry; Selke (Petersen). Técnico: Horst Hrubesch

 

 

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