É inegável que hoje ser sustentável está na moda. O conceito, que vai além do visual novo ou estilo, é simplesmente mudar certos valores e repensar outras atitudes para causar menos danos ao meio ambiente..

Alan Cosme/HiperNoticias

 

Pensando nessa ideia, a jornalista e empresária Valéria Carvalho decidiu investir na produção de sacolas ecológicas (ecobags). A criação é feita com 12 caixinhas de leite ou suco. O trabalho é todo personalizado. Em média, a artista demora dois dias para fazer uma unidade. Tudo porque trabalha na produção apenas nos finais de semana e a noite.

Para expressar bem a arte, Valéria contou ao HiperNotícias que fez aproximadamente 20 cursos. Todos abrangeram diferentes formas de reciclar produtos descartáveis na confecção de bolsas, carteiras, encadernação, álbum de fotografias, colchas de cama, entre outros.

“A gente vai ao mercado e costuma voltar com muitas sacolas. Pensei porque não agregar o útil ao agradável? Sendo que posso levar apenas uma sacola grande e trazer todos os meus produtos. Sem contar que posso ajudar o meio ambiente visto que não temos a coleta seletiva”, avaliou.

Para produzir os modelos de bolsas, Valéria faz pesquisa na internet e também pega alguns moldes que ela aprendeu no curso para adaptar aos pedidos.

Antes de trabalhar com os produtos recicláveis, Valéria lembrou que começou a fazer artesanatos com papel. “Nesse curso vi um de bolsas e me interessei porque gosto de fazer coisas manuais. Fiz a primeira bolsa de tecido e vi da ecobags e achei superinteressante por conta da proposta e utilização”, afirmou.

A produção final da ecobags fica em torno de R$ 20, visto que da muito trabalho para confeccionar a arte. Um dos primeiros passos é cortar a caixinha e depois lavar bem até que o cheiro do leite exale e a peça seque.

Alan Cosme/HiperNoticias

 

Depois toda a espessura que der deve ser reaproveitada ao máximo possível para fazer a costura na máquina industrial. Dentro, a peça é forrada com nylon para não estragar quando o cliente utilizar com produtos frios. E para dar um toque regional, Valéria usa chita.

“A maioria das encomendas eu recebo pela página na internet. Outras eu consigo nas grandes feiras de artesanato que vou na cidade. Já consegui vender também na loja do meu marido quando levo alguns produtos para ficar expostos. Mas, o foco sempre é poder ajudar com o meio ambiente, pois muitas pessoas não usam essa caixinha depois e outras ainda jogam na rua.

Alan Cosme/HiperNoticias

 

Então quem quiser fazer doações basta entrar em contato comigo que eu vou pegar assim faremos um bem coletivo para a natureza”, concluiu.

Quem tiver interesse em adquirir alguns dos produtos da artista acesse a loja virtual. 

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