Para Haddad, de nada adianta enviar projeto ao Legislativo que não tenha sido conversado antes com a sociedade. "Chega ruim no Congresso. Em vez de ajudar o Pais, atrapalha. Vira um Frankenstein, não vale a pena, argumentou.
O ministro falou com jornalistas ao deixar seminário "Descarbonização: Rumo à Mobilidade de Baixo Carbono no Brasil", realizado pelo Esfera Brasil e MBCBrasil, em Brasília.
Haddad voltou a elogiar o secretário Bernard Appy, dizendo que o profissional tem sido muito técnico e cauteloso nas propostas. "Ele expõe para a equipe, depois expõe na Casa Civil para o presidente. Tenho certeza que o Congresso vai preferir receber, algumas semanas depois, um projeto bom, do que receber uma coisa que ele vai ter que arrumar depois."
Regulamentação da reforma tributária
Sobre a regulamentação da reforma tributária, o ministro da Fazenda disse que ela precisa ser aprovada pelo Congresso até o ano que vem e afirmou acreditar que haja tempo para uma votação na Câmara ainda neste ano. "Se a regulamentação da tributária for agora em abril para o Congresso e tivermos um bom relator designado, eu penso que é possível chegar após as eleições (municipais) com um entendimento", disse a jornalistas.
De acordo com Haddad, durante as eleições, não haverá tempo para fazer audiências púbicas, mas será possível adiantar alguns pontos. "Isso vai depender muito da habilidade do relator e acredito que, na Câmara, pelo menos, haja tempo para votar."
(Com Agência Estado)
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