O montante representa aumento de 456% em relação aos impostos pagos durante a safra 2024/25, que alcançaram US$ 142,4 milhões. Considerando os principais destinos internacionais - como Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Japão e China - o total de tributos pagos pelo setor pode saltar de US$ 393,6 milhões para US$ 1,3 bilhão por safra.
Atualmente, o Brasil paga uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada para acessar o mercado americano. Com base nas 307.673 toneladas embarcadas na safra encerrada em 30 de junho - cerca de 85 milhões de caixas -, os Estados Unidos representaram 41,7% das exportações do suco brasileiro, com receita de US$ 1,31 bilhão.
Mesmo que a nova tarifa de 50% substitua, e não se some, à alíquota de 10%, o impacto ainda seria significativo, com aumento estimado em US$ 635 milhões por safra, alta de 345,8% em relação ao cenário atual, calcula a entidade. O setor teme não haver, no curto prazo, mercados alternativos capazes de absorver os volumes hoje exportados aos EUA.
(Com Agência Estado)
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