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Economia Sexta-feira, 25 de Maio de 2012, 17:59 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Maio de 2012, 17h:59 - A | A

MANOBRAS DO MERCADO

Revendedoras aproveitam redução de IPI para renovarem estoque para comércio pós decreto

Decreto de redução vale apenas para veículos novos, mas revendedoras acreditam “deixar de ganhar agora, para lucrar depois”

KARINE MIRANDA
[email protected]

Há quatro dias em pleno vigor, o decreto que reduz o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de carros e o decreto que trata da diminuição do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para todas as operações de crédito de pessoas físicas, está agitando o setor automotivo e fazendo até as revendedoras comemorarem.

Publicado na última terça-feira (22), o decreto fez com que as concessionárias estimassem uma expansão entre 20 % e 30% das vendas dos veículos novos, e apontava uma queda de vendas dos automóveis seminovos e usados e prejuízo para as revendedoras. Mas isso não foi o que ocorreu, segundo a Associação de Revendedores de Veículos do Estado (Agenciauto).

A redução do IOF e a liberação de parte dos depósitos compulsórios para estimular o crédito para a aquisição de veículos permitiram que os bancos fossem mais flexíveis e isso já reflete na venda dos seminovos e usados e compra de novos veículos para formação de estoque, conforme assegura o presidente da associação, Isnel Leite de Almeida.

A ampliação do estoque se dá, segundo Almeida, pela diferença no preço de compra e venda de veículos seminovos por parte das revendedoras e concessionárias que chegam a alcançar quase 2%. “Compramos da concessionária um veículo de R$10 mil, por exemplo, e o vendemos a R$12 mil, tudo com a redução do imposto, e esse excedente de R$1 mil aplicamos na formação de estoque”, explica Almeida, presidente da Agenciauto.  

Mayke Toscano/Hipernotícias

 

Revendedoras investem na formação de estoque para que com o fim do decreto de redução possam recuperar a margem de lucro perdida 

“Economizamos na compra, estocamos e daqui a alguns meses, na venda, recuperamos tudo o que deixamos de ganhar neste período em que houve a redução das vendas de seminovos. Com certeza, vamos comemorar mais que as concessionárias”, afirma.

CARROS USADOS

A comemoração que Almeida se refere trata-se, além do aumento de estoque dos veículos a preços acessíveis, o acréscimo na venda dos seminovos, embora não seja tão representativo.

“O pacote de medidas do governo não beneficiou somente as concessionárias, mas também as revendedoras. A redução do IOF aumentou o movimento nas vendas de seminovos, mesmo deixando de ganhar com essas mesmas vendas”, assegura. Isso porque a mesma medida que se aumentou as vendas reduziu-se os lucros.

Almeida explica que em veículos que tinham uma margem de lucro entre 7% e 10%, com o decreto, a margem passou a ser entre 4% e 5%. “Em um veículo popular que antes do decreto vendíamos por R$20 mil, agora estamos vendendo a R$ 18 mil”.

Apesar disso, essa redução não é vista como prejuízo. “Só vamos deixar de ganhar agora, nas vendas, para lucrar depois com as novas vendas e a tabela de preço antigo, sendo essas novas vendas oriundas dos veículos comprados a preços bem mais baratos, graças à redução do IPI e IOF. Então, ganhamos duas vezes, por não perdemos as vendas e por formarmos um estoque”, finaliza.

 

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