Atualmente, a capacitação oferece 25 mil vagas gratuitas, com especializações em áreas específicas da segurança digital, como governança, risco e compliance, segurança ofensiva, segurança defensiva, desenvolvimento seguro e resposta a incidentes.
O crescente mercado de cibersegurança no País é uma das motivações para a busca na área. Segundo relatório da Mordor Intelligence, a área movimentou US$ 3,34 bilhões em 2024 e a projeção é de chegar a US$ 5,48 bilhões, em 2029.
O investimento em cibersegurança abre oportunidades para os profissionais. Segundo relatório global sobre a lacuna de habilidades em segurança cibernética de 2024, divulgado pela Fortinet, seriam necessários atualmente quatro milhões de profissionais de cibersegurança no mundo para mitigar os riscos e lidar com as diferentes ameaças digitais.
Presença 40+
Apesar de ter uma presença majoritariamente jovem, o Hackers do Bem tem boa porcentagem de pessoas mais velhas. A divisão se iguala principalmente nas etapas mais avançadas do curso -- são 36% de pessoas acima de 40 no nivelamento, 39% tanto no básico quanto no fundamental e 42% no especializado.
Marcelo Goulart, morador de Alto Paraíso de Goiás (GO), começou sua carreira na área de tecnologia como programador, e hoje é um dos 216 participantes da Residência Tecnológica, última etapa do programa. Ele conta que pretende gerenciar projetos do setor e que está elaborando um projeto cooperativo em segurança cibernética com colegas do curso.
"Acreditava que, aos 60 anos, era tarde para aprender algo completamente novo. Mas esta oportunidade me mostrou que nunca é tarde para recomeçar".
A etapa de Residência Tecnológica é a mais esperada pelos alunos. Nessa fase, eles têm prática profissional, além de bolsa-auxílio mensal de R$ 3 mil por um semestre, atuando na solução de problemas cibernéticos dentro dos Pontos de Presença da RNP, em todos os estados do País.
Aos 52 anos, Patrícia Monfardini não tinha experiência prévia em tecnologia, mas se inscreveu no programa por incentivo de uma colega de trabalho.
"Foi um desafio enorme. Não sabia nada sobre TI, mas, com muita persistência, cheguei à especialização no Red Team (segurança ofensiva). Chorei, estudei e, no final, venci," comemora. Patrícia vê na Residência Tecnológica a chance de colocar em prática o que aprendeu e fazer a transição da carreira atual, como servidora pública em Contagem (MG), para a área de cibersegurança. Após se formar no Hackers do Bem, começou a cursar Engenharia de Software para seguir na área.
Sobre o curso
O programa Hackers do Bem é gratuito, e formado por uma parceria do MCTI, RNP e o o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP). Sua formação é dividida em cinco módulos ou "trilhas": nivelamento, básico, fundamental, especialização e residência. Os módulos de aprendizado são feitos remotamente, enquanto a residência acontece de forma presencial.
Para se inscrever no Hackers do Bem, basta entrar no site oficial da iniciativa e seguir o passo a passo do cadastro.
*Conteúdo produzido pelo portal Viva, do Broadcast/Agência Estado
(Com Agência Estado)
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