O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,36% (US$ 0,21), a US$ 58,46 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), teve elevação de 0,44% (US$ 0,27), a US$ 62,21 o barril.
Nesta quarta, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou que iria se reunir com autoridades dos EUA para discutir um documento que deve detalhar o plano de reconstrução e desenvolvimento econômico do país depois de encerrada a guerra com a Rússia. O comentário acontece após o Financial Times informar que o presidente americano, Donald Trump, teria dado "alguns dias" para o líder ucraniano responder a proposta de cessar-fogo.
Segundo o ING, embora os volumes de exportação marítima russa estejam "se mantendo bem", os barris estão com dificuldade para encontrar compradores. Ainda assim, o banco holandês destaca que o sentimento permanece pessimista, pressionado por sinais de enfraquecimento da demanda e perspectivas de aumento da oferta. As expectativas se concentram nos relatórios mensais da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE), que serão divulgados na quinta-feira.
Em relatório a clientes, a Oxford Economics projeta que o petróleo bruto Brent fechará 2026 a US$ 58 por barril e cairá para US$ 55 em 2027, abaixo das expectativas do consenso. "Um excedente persistente acima de 2 milhões de barris por dia no próximo ano sustenta nossa previsão", explica.
Sobre o valor da commodity, o economista Robin Brooks, do Brookings Institution, disse ainda que as sanções dos EUA contra as petrolíferas russas Rosneft e a Lukoil fizeram com que o preço do petróleo dos Urais caísse drasticamente em relação ao Brent. "O desconto do Urais quase dobrou em novembro em comparação com outubro e agora está em torno de US$ 22. É exatamente assim que as sanções deveriam funcionar", avaliou.
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(Com Agência Estado)
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