Divulgação |
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Levantamento divulgado pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola) estimou que a renovação de 100% da frota exigirá a compra de 25 mil máquinas agrícolas (15 mil tratores e 10 mil colheitadeiras) até 2015.
"É fundamental a renovação do parque de máquinas. As antigas geram custos altos e perdas de produtividade", diz Otávio Celidonio, superintendente do instituto.
Segundo o estudo, que considera dados de 1995 a 2009, o atual parque de máquinas de Mato Grosso é composto por 24.627 tratores e 10.797 colheitadeiras.
Se considerado o cenário ideal -que prevê renovar equipamentos com mais de dez anos de uso e a expansão da produção-, terão de ser comprados por ano 3.169 tratores e 2.288 colheitadeiras.
O número foi baseado em uma estimativa de aumento de 2,5% na área plantada com soja no Estado até 2015.
"Caso haja uma renovação "ideal" das máquinas, as vendas em Mato Grosso devem aumentar consideravelmente para atender a demanda crescente", diz o estudo.
O levantamento mostra que, até a crise de 2004, a comercialização de máquinas agrícolas seguia o ritmo do aumento da área de plantio: de 1995 até 2003, as vendas de tratores e colheitadeiras cresceram 532%, em média.
De 2004 a 2009, porém, houve queda de 43%, em média, nas vendas, em razão da falta de liquidez no setor.
Na safra 2010/11, Mato Grosso deverá bater recordes de produção e produtividade na cultura de soja, segundo o instituto. A manutenção do ritmo, segundo Celidonio, depende de novas linhas de crédito e também do aumento na capacidade da indústria de maquinário.
O diretor-executivo da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Seneri Paludo, defendeu incentivos governamentais para a instalação de indústrias de máquinas agrícolas no Estado. "Isso vai favorecer redução de preços e vai gerar divisas no Estado", disse.
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