"Desde o momento em que o presidente Trump fez a taxação, eu sempre defendi que é direito soberano de qualquer país taxar produtos do exterior que entram no seu país, se ele entender que aquele país está tendo prejuízo de desenvolvimento por conta das importações", afirmou.
Lula continuou: "Aqui no Brasil, nós vivemos taxando produtos. Então, eu não sou contra ele tomar a atitude de taxar. O que eu fui contra e disse publicamente é que os motivos pela taxação não eram verdadeiros. E eu acho que o presidente Trump já reconheceu isso".
O presidente também disse crer na obtenção de um acordo e destacou a atuação do "comitê" formado pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Geraldo Alckmin (Indústria, Comércio e Serviços).
"A cada 15 dias, eu estou tomando a atitude de mandar uma mensagem pessoal para o Trump: está faltando outra coisa, está devagar tal coisa. Porque é o seguinte: quem engorda o porco é o olho do dono. Se eu fingir que eu esqueço, eu que tenho interesse, ele acha que está tudo resolvido. E eu não, eu tenho que cobrar, eu que tenho interesse", disse.
Lula também afirmou que não descarta a adoção da Lei da Reciprocidade. "E se chegar o momento e a gente entende que não vai ter solução, nós poderemos colocar em prática a Reciprocidade, que eu não tenho interesse. Eu tenho o interesse de continuar com uma boa relação com os Estados, da forma mais civilizada, como sempre foi".
(Com Agência Estado)
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