O receio quanto ao futuro do país em meio à agitação política e econômica tem levado muitos investidores a buscar, cada vez mais, diversificar seus investimentos no exterior.
“Esta prática é muito comum entre nossos maiores e mais sofisticados clientes”, ressalta o chefe da mesa de investimentos da Ouro, Ronan Grings.
Grings é Gestor de Recursos certificado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
No entanto, apesar da demanda crescente, os brasileiros ainda têm pequena participação no mercado internacional. Uma das principais dúvidas é quanto á legalidade para a realização de investimentos em outros países.
Conforme a Receita Federal, pessoas físicas e jurídicas podem comprar e vender moedas estrangeiras ou realizar transferências internacionais em reais sem limitação de valor na forma estabelecida pelo Banco Central , observada a legalidade da transação tributária.
Ainda, de acordo com Grings, a constituição de offshore não é ilegal. O questionamento acaba vindo à tona devido ao destaque da prática de políticos que utilizaram as offshores para receber pagamento de propinas no exterior. Contudo, trata-se de instrumento para proteger patrimônio e trabalhar a sucessão familiar.
“O mercado internacional é marcado pelo seu tamanho, pelas diversas classes de ativos disponíveis, grande liquidez, flexibilidade e muitas empresas especializadas”, ressalta o agente de investimentos.
Assim, o primeiro passo para quem deseja investir no exterior, é definir os objetivos a fim de escolher a melhor estrutura para realizar os investimentos.
Entre as vantagens de se investir no exterior, Grings lista a proteção patrimonial contra a voracidade do Estado; acesso à grande capilaridade de produtos; diversificação da carteira; contas multi-moedas; acesso aos mercados mundiais; green card e nacionalidade internacional e outras.
Existem várias classes de investimentos disponíveis, desde os tradicionais imóveis, renda fixa até ações, mutual funds e hedge funds e commodities.
Diante das variadas opções, o agente de investimentos avalia que é prudente investir fora do país, especialmente no que tange á proteção de patrimônio, sucessão familiar e tratamento fiscal.
Para quem busca essa opção, após a definição dos objetivos, é preciso escolher uma corretora ou banco adequado e se atentar á avaliação do custodiante contratado pela instituição escolhida, uma vez que é nele que ficarão guardados os seus investimentos. E, por último, realizar a compra dos ativos e monitorar periodicamente.
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